Os três pistoleiros réus pelo assassinato, em 2004, de quatro
funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego em Unaí foram
condenados, na madrugada deste sábado (31). As penas somam 226 anos e 20
dias.
As vitimas
O auditor fiscal Nelson José da Silva,
uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no
dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto outros
dois auditores do Ministério do Trabalho, João Batista Soares Lage e
Erastótenes de Almeida Gonçalves; e o motorista Aílton Pereira de
Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram
emboscados Álbum da família
O auditor fiscal Eratóstenes de Almeida,
conhecido como Tote, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas
Gerais. Ele foi morto no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada
vicinal de cidade junto outros dois auditores do Ministério do Trabalho,
Nelson José da Silva e João Batista Soares Lage; e o motorista Aílton
Pereira de Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção,
quando foram emboscados Álbum da família
O motorista Aílton Pereira de Oliveira,
uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no
dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto os
auditores Nelson José da Silva, João Batista Lages e Erastótenes de
Almeida Gonçalves, do Ministério do Trabalho. Aílton, que era motorista
do órgão, levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram
emboscados Álbum da família
O auditor fiscal João Batista Soares
Lage, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto
no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto
outros dois auditores do Ministério do Trabalho, Nelson José da Silva e
Erastótenes de Almeida Gonçalves; e o motorista Aílton Pereira de
Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram
emboscados Álbum da família
Os Réus
Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a
uma pena de 94 anos. Ele foi considerado culpado pelos crimes de
homicídios triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de
defesa da vítima e participação no crime para encobrir crime anterior) e
formação de quadrilha.
Um segundo réu, Willian Gomes de
Miranda, recebeu uma sentença de 56 anos por quatro homicídios, também
triplamente qualificados.
Erinaldo de Vasconcelos Silva, réu confesso --que delatou participação no crime e dos outros dois pistoleiros, dizendo inclusive o valor recebido pela matança, R$ 50 mil--
foi beneficiado pela delação premiada e pegou 76 anos e 20 dias de
prisão, além de multa de 130 dias (cada dia multa tem o valor de 1/30 do
salário mínimo). Ele é acusado de quatro homicídios triplamente
qualificados, formação de quadrilha e receptação. Mas, por causa do
benefício, teve pena reduzida em em 1/3.
Pela legislação brasileira, entretanto, a pena máxima que um condenado cumpre é de 30 anos.
Os suspeitos mandantes da Chacina de Unaí
Outras cinco pessoas também são suspeitas do crime: o fazendeiro Norberto Mânica, conhecido como o "rei do feijão",
e o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica (PSDB), que administrou a cidade
entre 2005 e 2012, na condição de mandantes; Hugo Alves Pimenta e José
Alberto de Carvalho, denunciados como intermediários entre os
pistoleiros e os mandantes, serão julgados na sequência, em 17 de
setembro. A data do júri do ex-prefeito não foi marcada.
Segundo a acusação,
os pistoleiros Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e
William Gomes de Miranda, teriam agido a mando dos irmãos Mânica, por
intermédio de Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro e Francisco
Élder Pinheiro (esse já falecido). Humberto Ribeiro dos Santos teria
atrapalhado as investigações.
Ele foi morto em uma estrada vicinal de
Unaí junto com outros dois auditores, João Batista Lages e Erastótenes
de Almeida Gonçalves, de Belo Horizonte, e o motorista do Ministério do
Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, que conduzia a caminhonete em que o
grupo estava. Os fiscais iam a caminho de uma inspeção na fazenda do
"rei do feijão", quando foram emboscados e assassinados.
Quem são:
Antério Mânica
Político, ele foi prefeito de Unaí por
oito anos, após o crime, durante dois mandatos consecutivos, entre 2005 e
2012. Acusado de ser um dos mandantes da chacina, se condenado pode
pegar de 12 a 30 anos de prisão. Seu júri não foi marcado ainda.
Norberto Mânica
Fazendeiro, irmão de Antério e também
acusado de mandante do crime, ele é um dos maiores produtores de feijão
do país e conhecido como o rei do feijão. Pode ter a mesma pena.
Hugo Alves Pimenta
Empresário agrícola, ele é acusado de
intermediário na contratação dos pistoleiros e formação de quadrilha,
sua pena pode chegar a 30 anos, se condenado.
José Alberto de Castro
Empresário, ele é também acusado de intermediário.
Francisco Elder Pinheiro
Empresário, acusado também de intermediário, morreu no início deste ano.
Erinaldo de Vasconcelos Silva
Pistoleiro, ele é acusado de ter executado o crime. Caso condenado, pode ficar 30 anos na prisão. Está preso desde 2004.
Rogério Alan Rocha Rios
Pistoleiro, acusado também de executor da chacina, preso desde 2004.
Willian Gomes de Miranda
Pistoleiro, ele atuou como motorista da
quadrilha. Acusado também por homicídio, caso condenado, pode pegar
também 30 anos de cadeia. Está também preso, desde 2004.
Humberto Ribeiro dos Santos
Empregado dos irmãos Mânica, ele é
acusado de formação de quadrilha, por ter apagado pistas do crime. Pode
pegar até três anos de prisão.
Fonte: Procuradoria da República em Minas Gerais
Vía:http://www.kaosenlared.net/america-latina/item/67086-minas-gerais-chacina-de-una%C3%AD-pistoleiros-condenados.html
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