A quebra do Lehmann Brothers em 15 de setembro de 2008 foi o maior
incidente de terrorismo financeiro na história dos EUA. Quando o
secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do FED, Ben
Bernanke, chamaram uma reunião de emergência com lideranças do Congresso
em 18 de setembro de 2008, eles já haviam estabelecido uma estratégia
de “quebrar o vidro em caso de emergência” para extorquir US 700 bilhões
do governo dos EUA, para compensar as perdas de trilhões de dólares em
bens “subprime” tóxicos, que estavam no centro do esquema predatório de
empréstimos de Wall Street.
O plano era jogar com uma catástrofe
financeira tão grande que os prepostos eleitos acabariam por concordar
com as demandas de Wall Street, como foram apresentadas por Paulson,
antigo CEO da Goldman Sachs. Para isso dar certo, Bernanke alertou os
congressistas de que se eles se recusassem a cumprir com as extorsões
que demandavam US 700 bilhões de “salva-vidas” sem nenhuma garantia de
retorno, poderia “nem haver mais uma economia na segunda-feira”. Isso
era uma mentira deslavada, com o intuito de coagir o Congresso. De fato,
o Programa de Auxílio a Bens com Problemas (na sigla em inglês, TARP)
só foi implementado um mês depois (14 de outubro). A economia ainda
estava intacta, apesar de os mercados e os amigos de Bernanke em Wall
Street terem sofrido perdas pesadas.
Naturalmente, essa análise
se desvia da narrativa falsa apresentada na MSM, que colocava o
comportamento de Paulson e Bernanke como altruístico e até mesmo
“heroico”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os dois
deliberadamente estouraram o centenário banco de investimentos para
chantagear o Congresso e para conseguir ajuda financeira para os
diversos bancos e instituições financeiras quebrados e insolventes que
estavam na beira do precipício. Bernanke falou pessoalmente sobre as
péssimas condições dos maiores emissores de empréstimos do país, em
testemunho dado à Comissão de Investigação da Crise Financeira, em 2011.
Eis aqui o que ele disse:
“Como estudioso da Grande Depressão
(de 1929), eu honestamente acredito que setembro e outubro de 2008
tenham sido a pior crise financeira da história mundial, incluindo a
Grande Depressão. Se você olhar para as firmas que ficaram sob pressão
naquele período... só uma... não estava com sérios riscos de falência...
Então, de 13, 13 das mais importantes instituições financeiras dos EUA,
12 corriam sério risco de fecharem em um período de uma a duas
semanas.”
Elas estavam todas quebradas, de acordo com Bernanke.
Todas, menos uma. Pior ainda, “12 corriam sério risco de fecharem em um
período de uma a duas semanas”, então algo tinha que ser feito
rapidamente, e é por isso que os dois estavam comprometidos em criar uma
implosão grande o suficiente para assustar o Congresso.
Veja
bem, nada disso era segredo. Havia mais de um ano que o banco francês
BNP Paribas parou de liberar hipotecas asseguradas por imóveis difíceis
de se avaliar, e que estavam perdendo seu valor de maneira constante.
Isso acendeu luzes vermelhas em Wall Street e em mercados no mundo
inteiro. O antigo diretor da PIMCO, Paul McCulley, mostra bem o que
aconteceu no dia em que ele fez um discurso na 19th Annual Hyman Minsky
Conference on the State of the U.S. and World Economies. Eis aqui um
excerto de seu discurso:
“Se você tiver que apontar um momento em
que houve um colapso dos valores dos bens , foi no dia 9 de agosto (de
2007). E na verdade, não aconteceu aqui nos EUA. Aconteceu na França,
quando o Banco Paribas (BNP) disse que não poderia determinar o valor
dos bens das hipotecas tóxicas em três balancetes, e que, portanto, os
proprietários, que achavam que poderiam sair a qualquer momento, estavam
congelados. Eu me lembro do dia tão bem quanto do aniversário do meu
filho. E isso acontece todo ano. Porque tudo começou nesse dia. De fato,
foi naquele mesmo mês que eu cunhei o termo ‘sistema financeiro
paralelo’ (shadow banking system), no simpósio anual do FED em Jackson
Hole.
“Foi apenas meu segundo ano lá. E eu estava maravilhado, e
mais ouvi nos primeiros três dias. No fim... eu me levantei e
(parafraseando) disse, ‘O que está acontecendo é bem simples. O sistema
financeiro paralelo está dando um passeio e a única questão é com quem
intensidade ele vai se retroalimentar enquanto seus bens e suas dívidas
são colocados de volta no sistema bancário tradicional’.” (Paul
McCulley, 19th Annual Hyman Minsky Conference on the State of the U.S.
and World Economies)
9 de agosto de 2007. Fim de jogo. Dali em
diante, os preços de bens assegurados por hipotecas continuaram a cair,
levando embora trilhões de dólares e jogando a maioria dos bancos de
Wall Street no vermelho. Foi por isso que o FED começou a doar dinheiro
por meio de sua janela de desconto, fossem os que recebiam
regulamentados ou não, porque eles tinham que conter o sangramento e
conter o passeio do sistema financeiro paralelo. Apesar dos esforços do
FED, 12 das 13 maiores instituições financeiras do país estavam
completamente quebradas “com risco de fecharem em um período de uma a
duas semanas”. Foi por isso que Paulson e Bernanke resolveram jogar a
Lehman aos leões, porque eles acharam que era a única forma de convencer
o Congresso da necessidade do salva-vidas de U$ 700 bilhões.
Estranhamente, o analista de finanças do New York Times, Joe Nocera,
parece ter a opinião de que Paulson e Bernanke deveriam ser aplaudidos
por sua iniciativa. Aqui está um trecho de um artigo de Nocera de 2009,
um ano depois da quebra da Lehman.
“Nos meses entre a Bear
Stearns e a Lehman Brothers, o sr. Paulson e o sr. Bernanke abordaram
congressistas falando sobre a necessidade de se aprovar uma legislação
que desse a eles uma série de ferramentas que os ajudassem a lidar com
uma crise de maiores proporções, caso houvesse alguma. Mas eles logo
perceberam que simplesmente não havia vontade política suficiente para
que qualquer coisa fosse feita. Depois do que aconteceu com a Lehman, no
entanto, o sr. Paulson e o sr. Bernanke conseguiram convencer os
congressistas a aprovarem uma lei que dava ao Departamento de Tesouro U$
700 bilhões para servir de salva-vidas – que o sr. Paulson usou para
auxiliar o sistema e amenizar os efeitos da crise. Mesmo naquela
momento, não foi fácil; foram necessárias duas tentativas na Casa para
se aprovar a
lei. Essa é uma razão pela qual a queda da Lehman
acabou sendo uma coisa boa.” (Lehman Had to Die So Global Finance Could
Live”, NYT)
Então a queda da Lehman foi uma coisa “boa” porque
abriu o caminho para o TARP? Não há nenhuma dúvida aqui sobre para quem
Nocera jurou lealdade, certo?
Mas o que Nocera está dizendo? Ele
está dizendo que Paulson não tinha nenhuma chance de submeter o
Congresso às suas demandas absurdas a não ser que ele fosse ameaçado por
um colapso de todo o sistema, uma crise na escala do 11 de setembro.
Isso explica os motivos por trás das ações de Paulson. Aqui vai mais um
pouco de Nocera:
“Quase todo mundo com quem conversei no antigo
Departamento do Tesouro de Hank Paulsen concorda que, sem o pânico
imediato causado pela queda da Lehman, o governo nunca teria concordado
em conceder os empréstimos que salvaram a AIG, uma empresa sobre o qual
ele sabia muito pouco. De fato, a falência da Lehman fez o governo
entrar em pânico, que, por sua vez, fez com que o governo salvasse as
companhias que precisava mesmo salvar para prevenir uma catástrofe.
Olhando para trás, se você tivesse que escolher uma empresa para jogar
no fogo para salvar todas as outras, você escolheria a Lehman.” (Lehman
Had to Die So Global Finance Could Live”, NYT)
Sim, Joe, “a
falência da Lehman fez o governo entrar em pânico”, porque foi planejada
para fazê-los entrar em pânico. Isso é chamado de terrorismo,
terrorismo financeiro.
Nocera está sendo aqui propositalmente
enganoso. O governo nunca concordou em emprestar dinheiro para a AIG.
Como poderia? A AIG entrou em colapso um dia depois de a Lehman ter ido
para o buraco, muito antes da aprovação do TARP. O FED autorizou o
Federal Reserve Bank of New York a emprestar U$ 85 bilhões para a AIG
sob a seção 13(3) do Federal Reserve Act. Em outras palavras, o FED
invocou poderes emergenciais usando uma cláusula obscura (“incomum e
exigente”) para salvar a AIG. Mas ele se recusou a fazer o mesmo pela
Lehman um dia antes. Por quê?
E por que a Lehman não teve acesso à
Janela de Descontos do FED ainda que esse fosse um programa planejado
explicitamente para bancos em dificuldades, como a Lehman? E por que a
Lehman foi impedida de ter sua controladoria assumida por um banco,
apesar de a Morgan Stanley e a Goldman Sachs terem sido autorizadas a
fazerem isso apenas seis dias antes? E por que os especuladores puderam
devorar impunemente a Lehman, fazendo os preços de suas ações caírem 75%
em uma semana, mas foram banidos quatro dias depois quando miraram na
Goldman Sachs e Morgan Stanley? Dê uma olhada nesse pretensioso
documento anunciando o banimento de especuladores em 19 de setembro de
2008:
“SEC limita especulação de ações financeiras para proteger investidores e mercados
Washington,
D.C., 19 de setembro de 2008 – A Comissão de Segurança e Câmbio, agindo
em conjunto com a Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido,
adotou medidas emergenciais para proibir movimentações especulativas
sobre empresas financeiras para proteger o mercado e garantir a
confiança dos investidores. A FSA do Reino Unido adotou medida
semelhante ontem. As ações se aplicam a 799 empresas de finanças e tem
efeito imediato.
O presidente da SEC Christopher Cox disse, ‘a
Comissão está comprometida em usar todas as armas, de todo o arsenal,
para combater a manipulação dos mercados que ameaça os investidores e o
mercado de capitais. A ordem de emergência, banindo temporariamente
movimentações especulativas de títulos de empresas de finanças vai
restabelecer o equilíbrio no mercado. Essa medida, que não seria
necessária em um mercado que estivesse funcionando normalmente, é
temporária, e parte de uma série de medidas que estão sendo tomadas pelo
Federal Reserve, pelo Tesouro e pelo Congresso.”
Isso deve te
dar muita confiança nas nossas agências reguladoras, hein? Quatro dias
depois de a Lehman ter enfrentado o pelotão de fuzilamento, todo mundo
ganha um perdão. Legal. Nada de política nessa decisão!
Claro,
houve uma oferta de compra da Lehman, feita pela Barclay’s, mas ela deu
misteriosamente errado na última hora, quando reguladores do Reino Unido
se recusaram a aprovar a compra. Pense nisso por um minuto. Nos pedem
que acreditemos que reguladores britânicos “anônimos” melaram um negócio
que manteria o crash do mercado de ações e amenizaria a crise
financeira que, de acordo com o Federal Reserve de Dallas, custou cerca
de U$ 14 trilhões? Você acha isso meio difícil de acreditar? Eu acho.
O
negócio melou porque Paulson o sabotou, foi isso. Assim como o negócio
com o Bank of America (e Lehman) melou. De fato, o CEO do Bank of
America nem atendia os telefonemas de Dick Fuld (CEO da Lehman) no fim
de semana da falência. Por quê? Porque já estava tudo arranjado. Paulson
queria seu próprio 11 de setembro, e ele conseguiu.
Paulson tem
defendido sua decisão de deixar a Lehman quebrar dizendo que nem ele nem
Bernanke tinham autoridade legal para salvar a Lehman, mesmo tendo
feito isso pela Bear Stearns meses antes, em condições muito
semelhantes. Mesmo tendo salvado a AIG no DIA SEGUINTE em condições
muito semelhantes (usando poderes emergenciais). Mesmo que, de acordo
com o New York Times, o Tesouro tinha U$ 50 bilhões em caixa em um fundo
de estabilização que poderiam ter sido usados com um estalar de dedos.
Mesmo que o FED estivesse jogando dinheiro para todo lado que nem um
maluco, despejando trilhões nas empresas que emprestaram dinheiro e
comprometendo U$ 330 bilhões em transações com o Bank of Canada, o Bank
of England, o Bank of Japan, o Danmarks Nationalbank, ECB, Norges Bank,
Reserve Bank of Australia, Sveriges Riksbank, e Swiss National Bank.
Transações que hoje chegam a U$ 620 bilhões.
Você acredita? O FED
estava jogando dinheiro para bancos estrangeiros enquanto fingia que
não tinha como salvar a Lehamn! Que piada! E, como dissemos antes, o FED
usou seus poderes emergenciais – os quais ele concedeu para si mesmo,
por sinal – para salvar a AIG no dia seguinte (ainda assim, nenhuma das
recapitulações na MSM sobre o incidente da Lehman foi contra as
afirmações de Paulson de que ele não tinha autoridade legal).
Agora dê uma olhada nesse trecho de uma entrevista que Paulson deu para a Bloomberg:
“Eu
me lembro de ter acordado bem cedo na manhã de 15 de setembro em Nova
York, olhar para fora da janela e ver as pessoas indo para o trabalho...
as vidas dessas pessoas estava prestes a mudar dramaticamente.
“A
Lehamn intensificou a crise – foi um sintoma, não a causa. Eu não
compartilho da ‘teoria do dominó’ no que diz respeito à Lehman. Meu
antigo colega Ed Lazear tinha uma frase que era muito adequada: a crise
era como uma máquina de pipoca gigante, aquecendo os grãos há anos. A
Lehman foi a primeira pipoca a estourar, mas sabíamos naquele final de
semana que as próximas pipocas seriam a Merrill Lynch e a AIG, além de
várias outras nos EUA, e a Europa não estava muito atrás.”
Ok, então Paulson confirma nossa teoria de que os bancos estavam quebrados. Bom. Aqui está mais um pouco de Paulson:
“Aquela
semana foi diferente de todas as outras semanas da minha vida.
Estávamos lidando com múltiplos problemas – a necessidade de prevenir a
quebra da AIG, a provável quebra de outras instituições financeiras, a
necessidade de prevenir a implosão de dos mercados de fundos de
investimentos e a necessidade de ir ao Congresso pedir ações
emergenciais.
“Nós ficamos a semana toda trabalhando em como
pediríamos ao Congresso o que precisávamos. No coração da coisa estava a
necessidade de comprar ativos sem liquidez das instituições
financeiras. Estávamos falando de centenas de bilhões de dólares.
“Na
quinta-feira de noite, 18 de setembro, quando Bem Bernanke e eu nos
encontramos com os líderes do Congresso. Até então, muitos deles ainda
não tinham visto a crise financeira. Eles ainda não tinham sentido a
coisa. Ben e eu mostramos um cenário em que o sistema financeiro estava
congelado. Os bancos não emprestavam dinheiro uns aos outros. O crédito
não fluía normalmente.” (Bloomberg)
É aqui que a coisa fica
interessante. No dia anterior ao colapso da Lehman, ou seja, 14 de
setembro, a Associação de Comércio e Derivados Internacionais (ISDA)
ofereceu uma sessão extraordinária para permitir aos participantes do
mercado equilibrar suas posições em vários derivados com a condição da
bancarrota da Lehman já no dia seguinte.” (Wikipedia)
Bem
conveniente, hein? Então vários dos bancos que sofreriam perdas
catastróficas por negócios que iriam para o brejo puderam retirar suas
apostas no dia anterior à erupção do vulcão. Não parece que os
responsáveis já sabiam como o negócio ia acontecer?
De fato. E a
afirmação de Paulson de que “Ben e eu mostramos um cenário em que o
sistema financeiro estava congelado. Os bancos não emprestavam dinheiro
uns aos outros. O crédito não fluía normalmente.”
É, estava
congelado, porque Bernanke estava congelando... de propósito! O
presidente do FED começou a drenar bilhões de dólares em liquidez do
sistema para aumentar a tensão de empréstimos entre bancos e pressionar o
Libor para cima (alguns blogs de economia estavam monitorando a
situação de perto, se perguntando que diabos Bernanke estava fazendo).
Bernanke e Paulson estavam exacerbando a crise para pressionar o
Congresso. Até a encrenca no mercado de financiamentos de curto prazo.
De acordo com o economista Dean Baker, “Se o mercado de financiamentos
de curto prazo fechasse, a maioria das corporações não conseguiria pagar
sua folhas de pagamento ou suas contas”. O mais engraçado é que o FED
teria como resolver o problema antes mesmo do TARP. De fato, Bernanke
estava usando toda a liquidez dos financiamentos de curto prazo para
jogar mais lenha na fogueira e obrigar o
Congresso a ceder. Baker resume o papel deprimente de Bernanke em um artigo intitulado “Bem Bernanke: servo de Wall Street”:
“Ben
Bernanke deliberadamente enganou o Congresso para fazer o Troubled
Asset Relief Program (TARP) ser aprovado. Ele disse para os
congressistas que o mercado de financiamentos de curto prazo estava
entrando em colapso, evidenciando a perspectiva de que a maioria das
corporações nos EUA não teria crédito de curto prazo suficiente para
honrar suas folhas de pagamentos e outras contas. Bernanke omitiu
propositalmente que ele poderia sozinho manter o mercado de
financiamentos de curto prazo funcionando montando uma linha de crédito
do FED especialmente para isso. Ele anunciou um sistema para facilitar a
concessão de crédito para financiamentos de curto prazo no fim de
semana posterior à aprovação do TARP pelo Congresso.” (“Ben Bernanke;
Wall Street’s Servant”, Dean Baker, Industry News.org)
Uma olhada
rápida na “linha do tempo da crise” do FED de Saint Louis nos diz tudo
que precisamos saber. Em 3 de outubro de 2008, o Congresso aprovou o Ato
de Estabilização Econômica Emergencial, que estabelecia que o TARP
teria U$ 700 bilhões. Quatro dias depois, dia 7 de outubro de 2008, o
FED anunciou a criação de um Fundo de Facilitação do Financiamento de
Curto Prazo (CPFF), “que vai proporcionar um suporte de liquidez para
fornecedores de financiamentos de curto prazo americanos...” Duas
semanas depois disso, 21 de outubro de 2008, Bernanke lançou o Fundo de
Facilitação de Investidores do Mercado de Dinheiro para comprar
“certificados em dólar de depósitos e financiamentos de curto prazo”,
que aliviaria a tensão nos mercados de dinheiro.
Parece que Baker
está certo no fim das contas; foi tudo uma montagem para chantagear o
Congresso. Bernanke usou os problemas nesses mercados para intensificar a
crise e forçar o Congresso a assinar a entrega do saque. Então – assim
que o TARP foi aprovado – ele diminuiu a pressão e parou todo o sistema
financeiro com aproximadamente U$ 14 trilhões em empréstimos e outros
compromissos. Se isso não é terrorismo financeiro, o que seria?
*Max Kaiser foi quem cunhou o termo terrorismo financeiro.
Mike
Whitney vive no estado de Washington. Ele é coautor de Hopeless: Barack
Obama and the Politics of Illusion (AK Press). Seu e-mail é
fergiewhitney@msn.com.
Via:
http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22743
sábado, 21 de septiembre de 2013
Sociedad: Terrorismo financeiro..Quando o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, e o presidente do FED, Ben Bernanke, chamaram uma reunião de emergência com lideranças do Congresso em setembro de 2008, eles já haviam estabelecido uma estratégia para extorquir US 700 bilhões do governo dos EUA e beneficiar Wall Street. Por Mike Whitney
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