lunes, 2 de septiembre de 2013

Brasil-Minas Gerais: Chacina de Unaí-Pistoleiros condenados...por Carlos Eduardo Cherem

Os três pistoleiros réus pelo assassinato, em 2004, de quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego em Unaí foram condenados, na madrugada deste sábado (31). As penas somam 226 anos e 20 dias.
'In Memorian"
As vitimas
O auditor fiscal Nelson José da Silva, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto outros dois auditores do Ministério do Trabalho, João Batista Soares Lage e Erastótenes de Almeida Gonçalves; e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram emboscados Álbum da família
O auditor fiscal Eratóstenes de Almeida, conhecido como Tote, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto outros dois auditores do Ministério do Trabalho, Nelson José da Silva e João Batista Soares Lage; e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram emboscados Álbum da família
O motorista Aílton Pereira de Oliveira, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto os auditores Nelson José da Silva, João Batista Lages e Erastótenes de Almeida Gonçalves, do Ministério do Trabalho. Aílton, que era motorista do órgão, levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram emboscados Álbum da família
O auditor fiscal João Batista Soares Lage, uma das vítimas da chacina de Unaí, em Minas Gerais. Ele foi morto no dia 28 de janeiro de 2004 em uma estrada vicinal de cidade junto outros dois auditores do Ministério do Trabalho, Nelson José da Silva e Erastótenes de Almeida Gonçalves; e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, que levava os fiscais para fazer uma inspeção, quando foram emboscados Álbum da família
Os Réus
Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a uma pena de 94 anos. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídios triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e participação no crime para encobrir crime anterior) e formação de quadrilha.
Um segundo réu, Willian Gomes de Miranda, recebeu uma sentença de 56 anos por quatro homicídios, também triplamente qualificados.  
 Erinaldo de Vasconcelos Silva, réu confesso --que delatou participação no crime e dos outros dois pistoleiros, dizendo inclusive o valor recebido pela matança, R$ 50 mil-- foi beneficiado pela delação premiada e pegou 76 anos e 20 dias de prisão, além de multa de 130 dias (cada dia multa tem o valor de 1/30 do salário mínimo). Ele é acusado de quatro homicídios triplamente qualificados, formação de quadrilha e receptação. Mas, por causa do benefício, teve pena reduzida em em 1/3.
Pela legislação  brasileira, entretanto, a pena máxima que um condenado cumpre é de 30 anos.
Os suspeitos mandantes da Chacina de Unaí
Outras cinco pessoas também são suspeitas do crime: o fazendeiro Norberto Mânica, conhecido como o "rei do feijão", e o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica (PSDB), que administrou a cidade entre 2005 e 2012, na condição de mandantes; Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Carvalho, denunciados como intermediários entre os pistoleiros e os mandantes, serão julgados na sequência, em 17 de setembro. A data do júri do ex-prefeito não foi marcada.
Segundo a acusação, os pistoleiros Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, teriam agido a mando dos irmãos Mânica, por intermédio de Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro e Francisco Élder Pinheiro (esse já falecido). Humberto Ribeiro dos Santos teria atrapalhado as investigações.
Ele foi morto em uma estrada vicinal de Unaí junto com outros dois auditores, João Batista Lages e Erastótenes de Almeida Gonçalves, de Belo Horizonte, e o motorista do Ministério do Trabalho Ailton Pereira de Oliveira, que conduzia a caminhonete em que o grupo estava. Os fiscais iam a caminho de uma inspeção na fazenda do "rei do feijão", quando foram emboscados e assassinados.
Quem são:
Antério Mânica     
Político, ele foi prefeito de Unaí por oito anos, após o crime, durante dois mandatos consecutivos, entre 2005 e 2012. Acusado de ser um dos mandantes da chacina, se condenado pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Seu júri não foi marcado ainda.
Norberto Mânica  
Fazendeiro, irmão de Antério e também acusado de mandante do crime, ele é um dos maiores produtores de feijão do país e conhecido como o rei do feijão. Pode ter a mesma pena.
Hugo Alves Pimenta       
Empresário agrícola, ele é acusado de intermediário na contratação dos pistoleiros e formação de quadrilha, sua pena pode chegar a 30 anos, se condenado.
José Alberto de Castro  
Empresário, ele é também acusado de intermediário.
Francisco Elder Pinheiro
Empresário, acusado também de intermediário, morreu no início deste ano.
Erinaldo de Vasconcelos Silva 
Pistoleiro, ele é acusado de ter executado o crime. Caso condenado, pode ficar 30 anos na prisão. Está preso desde 2004.
Rogério Alan Rocha Rios
Pistoleiro, acusado também de executor da chacina, preso desde 2004.
Willian Gomes de Miranda
Pistoleiro, ele atuou como motorista da quadrilha. Acusado também por homicídio, caso condenado, pode pegar também 30 anos de cadeia. Está também preso, desde 2004.
Humberto Ribeiro dos Santos  
Empregado dos irmãos Mânica, ele é acusado de formação de quadrilha, por ter apagado pistas do crime. Pode pegar até três anos de prisão.

 Fonte: Procuradoria da República em Minas Gerais

Vía:http://www.kaosenlared.net/america-latina/item/67086-minas-gerais-chacina-de-una%C3%AD-pistoleiros-condenados.html

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