jueves, 1 de septiembre de 2016
Brasil: Comunicado oficial do governo do Equador sobre a destituição de Dilma Rousseff ...Governo do Equador
O Governo do Equador decidiu chamar a consultas o encarregado de negócios do país na República Federativa do Brasil.
Governo do Equador
http://www.cancilleria.gob.ec/comunicado-oficial-gobierno-del-ecuador-frente-a-la-destitucion-de-la-presidenta-de-brasil-dilma-rousseff/
O Governo do Equador condena os acontecimentos políticos observados na República Federativa do Brasil, que, nas últimas horas, levaram à separação definitiva de Dilma Rousseff do seu cargo de Presidenta constitucional, sendo ela a legítima depositária do mandato popular.
O Governo do Equador rechaça a flagrante subversão da ordem democrática no Brasil, e a considera um golpe de Estado solapado. Políticos adversários e outras forças de oposição se confabularam contra a democracia e a favor da desestabilização do Governo, buscando remover de seu cargo, de forma ilegítima, a Presidenta Dilma Rousseff.
O espúrio procedimento de destituição levado adiante na instância legislativa, que culminou com a decisão deste dia, não cumpriu com o requisito fundamental de provar que a mandatária cometeu crime de responsabilidade. O Governo do Equador não pode ignorar o fato de que um número importante de senadores, entre os que tomara a decisão no processo de juízo político contra a Presidenta estão sendo investigados por graves atos de corrupção.
Diante destes fatos excepcionais, o Governo do Equador decidiu chamar a consultas o encarregado de negócios do país na República Federativa do Brasil.
Estes lamentáveis acontecimentos, inaceitáveis em pleno Século XXI, supõem um sério risco para a estabilidade da nossa região, e constituem um grave retrocesso para a consolidação da democracia, que tanto esforço e sacrifício significou para os nossos povos.
Tradução: Victor Farinelli
Créditos da foto: Carlos Silva / Presidencia de la Republica
via:
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Comunicado-oficial-do-governo-do-Equador-sobre-a-destituicao-de-Dilma-Rousseff/4/36717
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