Cine: Breve encuentro



El azar hace que un hombre y una mujer, ambos de edad madura y casados, coincidan en una estación de tren. Su inicial amistad pronto se convertirá en un amor tan intenso como prohibido.

Cine: Solo se vive una vez



Un delincuente de poca monta (Henry Fonda), condenado ya tres veces, es acusado de un asesinato que no ha cometido. Aunque consigue escapar de la cárcel, la fatalidad le impide seguir el camino recto, a pesar de contar con el apoyo de una mujer que le ama. (FILMAFFINITY)

Cine: Juán Nadie (Meet John Doe - 1941)



Película de Frank Capra sobre la manipulación de las masas mediante los medios de comunicación. Con Gary Cooper y Barbara Stanwick.

Brasil: 'Podem investigar o que quiserem, não vão encontrar nada' ....Darío Pignotti


'Ou Lula vem como ministro ou vem como assessor, isso ninguém poderá impedir. Nós vamos trazer o presidente Lula para que ajude o governo', declarou Dilma


Darío Pignotti, de Brasília para o Pagina/12





Na noite de sexta-feira, dia 18 de março, após encabeçar um ato diante de centenas de milhares de pessoas em São Paulo, que o ratificou como o dirigente brasileiro com maior capacidade de convocação, Luiz Inácio Lula da Silva foi informado de que sua posse como ministro havia sido suspendida pelo juiz Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

O desembarque de Lula como chefe do gabinete pode servir como um dínamo para um governo sitiado por uma escalada golpista.

Na próxima semana, o pleno do Tribunal máximo da Justiça brasileira deverá se pronunciar sobre a suspensão ou autorização para que Lula assuma como ministro chefe da Casa Civil. É óbvio que essa incerteza ajuda a oposição, que busca inabilitar o líder petista.

Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (24/3) em seu escritório, no Palácio do Planalto, seis correspondentes estrangeiros, entre eles um do Página/12. Na entrevista, anunciou que se o STF não confirmar a nomeação de Lula como ministro, ela o designará como assessor, para que assuma, de uma forma ou de outra, um papel protagonista no governo.

“Ou ele (Lula) vem como ministro ou vem como assessor, isso ninguém poderá impedir, virá de uma forma ou de outra. Nós vamos trazer o presidente Lula para que ajude o governo”.

“Lula é, sem sombra de dúvidas, o maior líder do Brasil depois de Getúlio Vargas… eu convidei o presidente Lula para participar do governo há muito tempo, ele sempre foi meu conselheiro…trabalhamos juntos durante seis anos, quando eu era ministra da Casa Civil, mas agora eu quero que ele ajude o governo neste momento de crise.”

Golpe institucional e ditaduras

“É muito triste lembrar este 24 de março, quando se completam 40 anos do golpe de Estado na Argentina, mas ao mesmo tempo devemos estar felizes de que agora os argentinos tenham um sistema democrático. Os golpes mudam suas características com o passar do tempo. Se hoje houvesse um golpe neste Brasil democrático, seria um tipo de golpe institucional”.

Essa foi a primeira resposta da presidenta Dilma Rousseff durante uma entrevista de quase 100 minutos, na ampla mesa de madeira circular do terceiro andar do Palácio do Planalto. Dilma e o ministro das Comunicações, Edinho Silva, se sentaram próximos a uma parede branca onde se vê o brasão da República. Ela pede para ligar o ar condicionado, enquanto os garçons oferecem suco de laranja natural. É uma manhã de calor, típica do outono no cerrado brasileiro: o atípico é que, até o início do encontro, não se viram grupos hostis ao governo e à democracia, acampados em frente ao Palácio, os que aparecem quase todos os dias, para protestar em favor do impeachment, e alguns inclusive pedindo intervenção das Forças Armadas”.

“Nós tivemos golpes militares na América Latina, nos Anos 60 e 70, eu sei o que aconteceu na Escola de Mecânica da Marinha (campos concentração usado pela ditadura, em Buenos Aires)… agora não se dão mais golpes como aqueles, a estratégia agora, como neste caso brasileiro, é romper o delicado tecido democrático… alimentam a intolerância… buscam quebrar o pacto (social) baseado na Constituição de 1988”. Ela afirma que “não se pode derrubar um presidente da República legitimamente eleito, a não ser que se prove que ele cometeu crime de responsabilidade. Se não há provas contra mim (para sustentar o impeachment) isso é um golpe, um golpe contra a democracia”, reforçou a mandatária, durante o encontro no qual também participaram jornalistas do The New York Times, Le Monde, El País, The Guardian e Die Zeit.

“Esta é uma democracia e temos que reagir de forma democrática. Vamos recorrer a todos os instrumentos legais para deixar claro as características deste golpe. Mas eu recomendo que se perguntem quem está se beneficiando desta situação, muitos dos quais ainda estão escondidos por trás do cenário principal dos fatos”.

Enquanto subimos do segundo ao terceiro piso do Palácio por uma rampa helicoidal – projetada pelo arquiteto modernista Oscar Niemeyer, a mesma pela qual Lula e Dilma desceram há 8 dias, quando ele pretendia assumir o cargo de ministro –, um assessor fala do carácter “aguerrido” da presidenta, que se incrementa a medida em que o cerco se fecha sobre o Planalto.

Muito mais magra, graças a baterias de exercício em bicicleta todas as manhãs, e pelo estresse de enfrentar uma conspiração por dia, Dilma não tem o semblante de quem está abatida. Talvez o contrário. Sóbria, vestia uma blusa de cor bordô e negra, combinada com um colar dourado, pouca maquiagem, pintura nos lábios, mas não nas unhas.

Quando indagada sobre a possibilidade de renunciar, ela alça a voz e responde olhando com firmeza a um dos correspondentes.

Renunciar jamais

“Querem que eu renuncie? Por que? Por ser uma mulher frágil? Não, eu não sou uma mulher frágil. Minha vida não foi isso. Pedem que eu renuncie para evitar a vergonha de ter que derrubar de forma ilegal a uma presidenta eleita democraticamente”.

Ela assegura que os inimigos do governo subestimam sua capacidade de enfrentar as adversidades. “Eles pensam que eu estou completamente afetada, pressionada, desestruturada, e não estou. A verdade é que não estou. Tive uma vida muito complicada. Eu tinha 19 anos (início dos Ano 70, época em que ela militou numa organização armada de resistência à ditadura) quando fui presa, e estive presa por três anos.

Aqui, a prisão não era nada leve, era muito difícil, talvez similar ao que houve na Argentina, embora o caso argentino tenha tido o agravante de ter sido mais generalizado que aqui em termos de assassinatos de pessoas. Mas no Brasil também houve mortes. Eu lutei naquela época, em condições muito mais duras que as de hoje, que estamos em democracia. Esta situação de hoje é mais segura. Eu vou lutar, não vou renunciar, para me tirar daqui vão ter que provar (que houve crime de responsabilidade). Por isso digo que temos que reagir, por isso a consigna daqueles que me apoiam é `não vai ter golpe´”.

Dilma lembra que o mentor do processo de impeachment contra ela é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, dono de várias contas comprovadas na Suíça, nas quais foram depositados cinco milhões de dólares, fruto de possíveis esquemas de suborno para mediar contratos na Petrobras.

Dilma contrasta a situação de Cunha, sobre quem as investigações não avançam, com o fato de que desde que começou o seu segundo governo, em 2014, foi criada o que ela considera uma campanha para derrubá-la, com acusações insustentáveis. “Eu fui investigada devida e indevidamente pela imprensa e por todo mundo. Podem investigar o que quiserem, não vão encontrar nada”.

Ela considera o impeachment “muito frágil em termos legais”, e recorda: “esse processo surgiu quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que se não votássemos contra uma investigação contra ele, colocaria o processo de impeachment na pauta”.

“Não tenho sentimento de culpa. Aqui no Brasil, você pode ser preso por ter cachorro ou por não ter, então não sei qual é a resposta correta. Sei que me criticam por não estar deprimida. E eu tenho dormido muito bem. Me deito às 22h e me levanto às 5h45”.

Palácio sitiado

Segurança reforçada, agentes colocados em pontos estratégicos da Praça dos Três Poderes, no centro da cidade, controles de metais mais rigorosos para a entrada à sede de uma administração que, sitiada, se torna trincheira da defesa da democracia. “Não passarão”, garante a chefa de governo, assumindo que o gigante sul-americano está diante de uma eventual guerra política de desfecho incerto.

Tanto ela quanto seu companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, “o maior líder político” do país, chegaram à conclusão de que o campo opositor – juízes, meios de comunicação, banqueiros e partidos conservadores – desde o começo de março, passou a agir para desestabilizar o país, combinando manobras de obstrução no Congresso com denúncias espalhafatosas e sem fundamento, um golpismo sem rodeios.

Junto com esse crescimento das forças pró-impeachment, também surgiu o protagonismo do juiz Sérgio Moro, uma espécie de templário contra a corrupção e adversário jurado de Lula.

No dia 16 de março, esse magistrado de primeira instância interceptou uma ligação de Lula e Dilma, e poucas horas depois entregou o conteúdo à opositora Rede Globo de Televisão.

Segundo Moro, a presidenta e seu correligionário fizeram um acordo antecipar a nomeação de Lula, para que ele, como ministro, tivesse foro qualificado, e pudesse burlar a Justiça.

Fascismo

Dilma Rousseff discorda do juiz Moro. Ela sustenta que o grampo telefônico e sua posterior divulgação foram uma forma de alimentar a ira dos opositores, que voltaram a ocupar as ruas no mesmo dia 16.

Segundo ela, alguns setores que aproveitam a efervescência do público para “estimular a violência, a agressão aos ministros (em restaurantes e aviões), aos deputados, e isso tem um nome, isso se chama fascismo”.

Membros do gabinete consideram que essa intercepção telefônica difundida por Moro não foi somente uma estratégia para excitar as hordas. Com ela, o juiz também buscou impedir que Lula assumisse o cargo de ministro, no dia seguinte.

Após o incêndio causado pela divulgação dos grampos, e as críticas que eles receberam de vários juristas, Moro ensaiou uma justificativa polêmica, ao comparar o ocorrido no Caso Watergate, nos Estados Unidos, nos Anos 70 – quando o então presidente Richard Nixon acabou renunciando ao seu cargo.

A comparação do juiz foi refutada por Dilma. “Alegar que o antecedente norte-americano justifica essa ação é ridículo, porque naquele caso, o grande invasor das conversações era o presidente da República (Nixon), que grampeava quem entrava (na Casa Branca), enquanto aqui o que aconteceu foi que um juiz de primeira instância grampeou a presidenta da República”.

“A atitude correta (de Moro) deveria ser o envio da gravação ao Supremo Tribunal Federal” que é o único órgão que tem competência para julgar uma chefa de Estado.

Sem mencionar o nome do juiz, Dilma criticou o magistrado federal do Paraná, dizendo que comunga da estratégia pregada pela oposição, do “quanto pior melhor”.

A interceptação telefônica é algo inaceitável, afirmou a presidenta, e logo arrematou “o juiz tem que ser imparcial, não pode jogar com as paixões políticas”.

Trump e Berlusconi

Dilma fala sobre os recentes protestos multitudinários contra e a favor do seu governo, ambos mostrando grande capacidade de mobilização. Ela aceita que houve multidões nas ruas, mas que, ainda assim, os mobilizados não chegaram “nem a 2% da população brasileira”.

Uma das curiosidades desta rebelião “neocon” é que os protestos contra o governo também registram hostilidade contra a maioria da dirigência partidária opositora. No ato com o maior número de pessoas, realizado no dia 13 de março, quando 500 mil pessoas foram ao centro de São Paulo, os manifestantes revoltados, a maioria gente branca de classe média ou da elite da cidade, não se limitaram a exigir a queda de Dilma Rousseff, e descarregaram sua raiva nos “presidenciáveis” da oposição, o senador mineiro Aécio Neves e o governador paulista Geraldo Alckmin, ambos dos PSDB. Os dois foram impedidos de discursar no evento, sob vaias e gritos que os qualificavam como “corruptos”.

O único personagem celebrado na Avenida Paulista foi o juiz Sérgio Moro, que diz pretender realizar no Brasil um processo similar ao da Operação Mãos Limpas, que aconteceu na Itália, nos Anos 90.

O advogado e deputado federal do PT, Wadih Damous opina que Moro na verdade a implosão do sistema político para projetar a si mesmo como uma espécie de “salvador da pátria”, ao estilo Silvio Berlusconi, o magnata que emergiu da queda do modelo político italiano após a Operação Mãos Limpas”.

Depois de abordar o “clima das ruas” e o que elas dizem, Dilma mostrou que aceita o ambiente onde o Brasil exibe um empate entre as forças democráticas e as destituintes. A presidenta sugere que uma forma de romper esse impasse seria una negociação com a oposição, mas sem chantagens.

“Qual é a solução que defendemos? Que se abra o diálogo… mas esse pacto não pode ser realizado por fora da cultura democrática, tem que ser feito dentro do marco democrático. O que isso quer dizer? Que não pode haver tentativas impeachment infundadas. Nesse pacto, é preciso discutir qual é a saída democrática para a crise. Vamos discutir mudanças no sistema político? Vamos combinar o (atual) presidencialismo com um parlamentarismo? Estamos dispostos a discutir a quantidade de partidos que temos, creio que catorze ou mais, e eu acho que deveríamos ter até cinco.”

“O mais grave desta crise é essa desconfiança na política, que é estimulada pela oposição, plantando um clima de caos, e depois se cria um `salvador da pátria´. Essa é uma solução autoritária e trágica”.

São cerca de 12h30, Dilma encerra a entrevista com um “até aqui chegamos com as perguntas”, e se dirigiu até a saída do seu escritório. Sorridente, ela conta que é um costume que o anfitrião abra a porta, como gesto de que deseja que os convidados regressem.

Em meio às despedidas, perguntamos: você falou do fantasma da antipolítica, acha que o Brasil corre o risco de que surja um Donald Trump ou um Silvio Berlusconi?”.

“Ai querido, não me faça essa pergunta. Por ser presidenta, eu não posso falar do que acontece em outros países… quando terminar o meu mandato, ou respondo e te digo exatamente o que penso disso”.

Tradução: Victor Farinelli


vìa:

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/-Podem-investigar-o-que-quiserem-nao-vao-encontrar-nada-/4/35793

Chile: No al TPP... “Sólo la movilización social puede impedir que Chile termine como propiedad de las transnacionales”.....Resumen.cl

Entrevista con Lucía Sepúlveda, de la Red de Acción en Plaguicidas RAP-Chile
El posible ingreso de Chile al TPP (Acuerdo Transpacífico de Libre Comercio) nos colocará frente poderes prácticamente omnímodos en distintas áreas de nuestra vida que el empresariado transnacional busca mercantilizar completamente. Una de ellas es la producción y consumo alimentario, pues en una de sus cláusulas exige la adhesión de Chile, y de todos los Estados miembros, al Convenio UPOV91, el cual tiene como condición que las semillas (y las variedades vegetales en general) queden bajo el control de “obtentores”, es decir, empresas o personas naturales a las cuales habría que pedir permiso, e incluso pagar, para ocupar ejemplares que estén bajo su control.
Por otra parte, en Europa, las empresas de la agroindustria y algunos Estados funcionales a sus intereses intentan ignorar las investigaciones que acreditan las letales consecuencias de la aplicación de sus productos, las cuales también se han sentido en Chile, sin que los graves padecimientos de parte de la población expuesta a estos tóxicos o la muerte de grandes cantidades de colmenas, sea motivo para que el Estado implemente políticas de prevención respecto al uso de éstos. Para actualizarnos en cuanto a lo ocurrido respecto a estos temas, Lucía Sepúlveda Ruiz, encargada del área de semillas y transgénicos de la Red de Acción en Plaguicidas RAP-Chile, respondió a las consultas de Resumen.
Recientemente, la Unión Europea ha postergado la votación respecto a renovar la aprobación del uso del glifosato sobre cultivos agrícolas, luego de que países como Francia y Holanda se mostraran partidarios de prohibirlo, dado que la OMS lo considera como probable carcinógeno. Quisiéramos preguntarte en qué cultivos son aplicados los herbicidas portadores del glifosato, y cuál es la extensión de su uso en la agricultura.
Este es el herbicida más aplicado en todo el mundo, inicialmente como Roundup de Monsanto, hoy con distintas formulaciones de la industria china, israelí y otras. Pero en los cultivos transgénicos se sigue aplicando Roundup en algunos casos combinado con otro herbicida.
El científico norteamericano Charles M. Benbrook acaba de publicar en Environmental Sciences Europe una investigación (revisada por pares) que dimensiona este uso global. Él sostiene que con la masificación de los cultivos transgénicos se intensificó este uso en el mundo en los últimos 10 años, alcanzando a 6.1 billones de kg de glifosato, lo cual representa un 71.6 % o sea de su uso en cultivos convencionales más los transgénicos. En total se usaron 8.56 billones de Kg entre 1974 y el año 2014.
En Chile sólo tenemos información por hectáreas de uso: en la temporada 2012/2013 se cultivaron un total de 27.776 hectáreas de cultivos transgénicos resistentes al glifosato, un 83% de las cuales corresponden a semilla de maíz transgénico, según ODEPA y SAG. Pero el glifosato se utiliza también ampliamente en maíz convencional, y en hortalizas, frutales y plantaciones forestales. También se utiliza para desmalezar los bordes de carreteras, caminos, calzadas y senderos, asimismo en parques y áreas verdes.
¿Cuáles son los efectos que glifosato tiene o puede tener en el ambiente y las personas?
Es un herbicida altamente peligroso. Es tóxico para las abejas. Deja residuos peligrosos en agua, y en el azúcar, el maíz, trigo y soya forrajera y en todos los cultivos en los que se usa incluso poco antes de la cosecha, cuestión que se está denunciando en el último tiempo. Eso significa que prácticamente está llegando a nuestra mesa junto con el pan, cereales u otros alimentos. Según la Organización Mundial de la Salud OMS, glifosato es promotor de efectos dañinos en los alimentos de otros residuos químicos y toxinas ambientales.
La OMS clasificó a glifosato como probable carcinógeno, es decir lo asocia al aumento de riesgo de la presencia de cáncer (como el linfoma no Hodgkin) en las personas que están en contacto con este agrotóxico. Además induce malformaciones congénitas, un impacto que es evidente en Argentina en las comunidades cercanas a las plantaciones de soya transgénica. Esto ha sido documentado científicamente por la Asociación de Médicos de Pueblos Fumigados con estudios en terreno, tales como el realizado en la localidad de Monte Maíz. A la vez, incide en trastornos gastrointestinales, obesidad, diabetes, cardiopatías, depresión, autismo, infertilidad, cáncer y en la enfermedad de Alzheimer.
En Chile no contamos lamentablemente con estudios específicos sobre el impacto de glifosato y sólo se pueden hacer presunciones fundadas asociando la mayor presencia de cáncer y malformaciones, con las zonas en que la agroindustria frutícola, semillera y forestal hace un uso intensivo de este y otros venenos. Pero el año 2006, Wilson Rojas, aplicador de Roundup en el fundo Bellavista, de propiedad de Luksic, en Montegrande (valle del Elqui, región de Coquimbo) falleció por cáncer, linfoma No Hodgkin. El diagnóstico lo hizo en Santiago –donde llegó a atenderse el trabajador agrícola – el Dr. Sergio Pablo Rojas, entonces Secretario del Colegio Médico, quien asoció su muerte al uso de este agrotóxico. Sin embargo esta causa de muerte no fue reconocida oficialmente y la denuncia de ambientalistas de esa región fue acallada, el caso ni siquiera se conoció públicamente a través de los medios, y la denuncia en tribunales no prosperó. En esos años, se conocían recién los primeros estudios que asociaban a glifosato con linfoma No Hodgkin.
El año pasado, la Red de Acción en Plaguicidas (RAP-Chile) demandó al Gobierno chileno y al Servicio Agrícola y Ganadero (SAG) la prohibición del uso del glifosato. ¿Qué resultados tuvo esta petición y cuáles son sus repercusiones en nuestras vidas?
La Presidenta derivó la petición al Ministerio de Salud, que jamás respondió, y al SAG, que lo hizo denegando la petición sin entregar antecedentes nuevos.
Para contar con nuevos argumentos, intentamos conocer las cifras exactas de uso, invocando la ley de transparencia para conocer la cantidad de glifosato importado en los últimos años. Con sorpresa descubrimos que Aduanas no tiene la cifra desglosada (en la petición debíamos citar la glosa específica) pues las importaciones están individualizadas sólo como herbicidas, con una glosa común a todo ese rubro, lo cual contraviene las disposiciones internacionales. Hay un Sistema Global Armonizado de denominación de plaguicidas al que Chile está adscrito, cuyo objetivo es que sea usado en las estadísticas e informes. Argentina y otros países sí tienen glosas específicas de importación de plaguicidas según principio activo. Aquí hay una peligrosa negligencia oficial, combinada con el habitual secretismo con que actúa el Estado chileno en materias relacionadas con plaguicidas y la salud de la población. El gobierno de Bachelet no sólo se niega a adoptar medidas que protejan nuestra salud sino impide que podamos dimensionar la gravedad de la situación a la que estamos expuestos, lo que incluye a los trabajadores rurales y temporeros pero también a quienes consumimos los alimentos cultivados con glifosato.
Respecto a la nocividad del glifosato hay una discusión que tiene elementos relevantes para dimensionar los “tentáculos” de las empresas agroindustriales orientados a permitir la comercialización de sus productos sin trabas y controlar la producción de alimentos del planeta. Me refiero a los intentos por desacreditar los estudios que identifican efectos nocivos y letales en productos como el Roundup, que contiene glifosato. Particularmente, han sido muy atacadas las investigaciones de Gilles-Eric Seralini, quien ha concluido que “aun en dosis diluidas mil veces, los herbicidas Roundup estimulan la muerte de las células de embriones humanos, lo que podría provocar malformaciones, abortos, problemas hormonales, genitales o de reproducción, además de distintos tipos de cánceres”. Seralini, también ha afirmado al diario argentino Página12 que para verificar la inocuidad de sus productos “los únicos que hacen test son las propias compañías, porque son ensayos carísimos. Las empresas y los gobiernos no dejan ver esos trabajos. Esos estudios debieran ser realizados por universidades públicas y debieran ser públicos”. ¿Cuál es tu opinión respecto a esta situación y qué pasa en Chile en cuanto al desarrollo de investigaciones en torno a los efectos de estos compuestos?
La investigación de Séralini está citada justamente como una de las fuentes de la decisión adoptada en marzo de 2015 por la Agencia Internacional de Investigación del Cáncer, IARC, dependiente de la OMS, reclasificando glifosato como probable carcinógeno en seres humanos. La IARC se basó en una exhaustiva revisión de estudios de carácter independiente. Por el contrario, en fecha reciente la EFSA, agencia alimentaria y de seguridad de la Unión Europea aceptó conclusiones contradictorias con las conclusiones sobre glifosato de la OMS basadas en estudios secretos de Monsanto. Esto reitera el poder del lobby empresarial de las agroquímicas en la Unión Europea y el mundo. Ello fue tan escandaloso y tuvo tal repercusión en la opinión pública que la Unión Europea, a última hora, debió postergar la votación en la que se decidiría si se volvía a aprobar el uso de glifosato en ese continente.
En Chile, el Ministerio de Salud no realiza una vigilancia epidemiológica específica relacionada con cáncer y exposición a plaguicidas y actualmente no hace pública la información desagregada por comuna sobre morbilidad por cáncer y sobre recién nacidos que mueren por malformaciones congénitas en las regiones de O´Higgins y del Maule, u otras. En esos territorios la agroindustria esparce cada año miles de toneladas de glifosato y otros plaguicidas altamente peligrosos. Así se esconde la relación existente entre el uso de estos venenos y el sufrimiento de muchas familias campesinas. Estos costos ocultos de la agroindustria son una verdad incómoda que es mejor disfrazar con estadísticas generales.
La política oficial desalienta la investigación independiente y por el contrario, incentiva alianzas público-privadas que permiten a la propia industria productora de venenos y transgénicos, diseñar y llevar adelante proyectos en función de sus propias necesidades. Lo hacen con cargo a los fondos que financiamos todos los chilenos y chilenas. Por ejemplo, está en desarrollo el proyecto Fondef Idea CA13I10173, titulado “Coexistencia de Transgénicos con vegetales orgánicos y convencionales” en el que participan INIA y Monsanto, a través de ChileBio, el gremio de los productores de transgénicos, con Miguel Angel Sánchez. Publicaciones en revistas científicas, sitios web y difusión en medios son los obvios derivados de estos proyectos que apuntan a despejar el camino para futuras leyes de impulso de la transgenia para el mercado interno. Con razón los científicos se quejan de falta de apoyo oficial…ya sabemos en qué se van los fondos.
Se ha demostrado que la aplicación de insecticidas de la familia de los neonicotinoides ha provocado la muerte de colmenas en diversas partes del mundo. De hecho, en Europa, su uso está prohibido. ¿Qué ha sucedido en Chile con su aplicación y qué medidas de protección ha implementado el Estado, al respecto?
La única investigación independiente que conocemos sobre el tema, llevada adelante en 2011 por el Centro de Investigaciones Aplicadas de la Universidad Federico Santa María de Rancagua, reveló efectivamente la presencia de plaguicidas neonicotinoides en colmenas, asociados a la muerte de abejas. Se encontró thiametoxam en 14,5% de los apiarios, y acetamiprid, ambos insecticidas nicotinoides. Pero al mismo tiempo se halló glifosato en un 80% de las muestras, considerado responsable de la muerte del 69% de las abejas de esa colmena.
Existen numerosos incidentes de muerte masiva de abejas pero no se conocen investigaciones que permitan establecer legalmente las causas, aunque para los apicultores es clara la asociación con la presencia de plaguicidas que matan a las abejas, pues se han fumigado cultivos vecinos con esos plaguicidas. SAG generalmente llega tarde a las denuncias y de esta manera bajan el perfil al problema o lo niegan.
El gobierno se ha negado a adoptar medidas respecto a los neonicotinoides comercializados por Bayer y Syngenta. El Senado actualmente estudia dos proyectos de ley que buscan regular la apicultura, y en uno de estos proyectos se ha planteado prohibir los neonicotinoides y regular la presencia de transgénicos en zonas donde hay apiarios. La propuesta del gobierno, formulada en enero de este año por ODEPA en consonancia con el lobby de Monsanto y las empresas productoras de plaguicidas y transgénicos, ha sido reducir el proyecto a aspectos vinculados a la comercialización y control de los apiarios, dejando de lado todo lo referido a los peligros que enfrenta la apicultura, derivados del uso intensivo de plaguicidas en la agricultura y de la expansión de los cultivos transgénicos. El senador Juan Pablo Letelier, impulsor de uno de los proyectos en discusión, que plantea la prohibición de estos plaguicidas, se ha manifestado contrario a seguir negando el impacto negativo de los neonicotinoides como lo hacen el gobierno y la industria.
Por otra parte, un reconocido defensor del uso de plaguicidas altamente tóxicos, Jaime Naranjo, es hoy un asesor del Ministerio de Agricultura. En 2009 cuando era senador, jugó un rol determinante en el rechazo del proyecto de ley sobre la eliminación de los plaguicidas más tóxicos. Impidiendo además que se pronunciaran sobre el tema las autoridades del Ministerio de Salud y y las organizaciones campesinas y ambientales.
Hace unos meses el Gobierno chileno, junto a otros, ha firmado el Acuerdo Trans-Pacífico de Asociación Económica, el cuál entre sus cláusulas está la obligatoriedad de los países miembros de adherir al Convenio UPOV 91. En consecuencia, de ser ratificado por el Congreso la participación de Chile en este Acuerdo, las semillas quedarían bajo el control de “obtentores”, empresas o personas naturales a las cuales habría pedir permiso, incluso pagar, para ocupar ejemplares de estas variedades. Es decir, habrá una privatización del uso de semillas. ¿Cómo crees que incidirá esta situación en la vida de la sociedad chilena, en qué están los intentos por impedirlo y qué piensas que es necesario hacer para eso?

La tendencia en Chile es que cada vez hay más personas que desean consumir alimentos sanos, cultivados sin plaguicidas, a partir de semillas libres de patentes y transgénicos. Los conseguimos en ferias campesinas, o en diversos espacios de venta de productos agroecológicos y también existen hermosas experiencias de huertos urbanos. Frente a esto, empresas como Monsanto, Syngenta cuyo único objetivo es el lucro, quieren decidir qué comemos. Si se aprueba el UPOV 91 de privatización total de la semilla, la agricultura familiar campesina se verá muy afectada porque se ilegalizará el intercambio de semillas; el precio de la semilla “certificada” será cada vez más caro y la producción orgánica y agroecológica estará plagada de obstáculos, con cero protección estatal. Los cultivos transgénicos y las forestales ocuparán el espacio que deje la emigración rural. Hasta ahora un poderoso movimiento social de defensa de la semilla campesina e indígena del cual somos parte, había logrado parar la Ley Monsanto, que es la versión en español del Convenio UPOV 91. Pero como las transnacionales productoras de semillas híbridas y transgénicas están entre los verdaderos redactores de este acuerdo, se aseguraron de aprobarla por esta vía. Quienes defendemos la soberanía alimentaria, o sea nuestro derecho a decidir libremente qué comemos y cómo producir, estamos interpelando a los parlamentarios para que rechacen este tratado que suplanta la función del Congreso, legislando a favor de intereses extranjeros y dejando de lado la consulta indígena, vulnerando una vez más los derechos de los pueblos originarios.
Como miembros de RAP-Chile y de la campaña Yo No Quiero Transgénicos en Chile, integramos junto a más de cien organizaciones sociales, ambientales y políticas del país, la plataforma ciudadana Chile Mejor sin TPP que coordina e impulsa esta lucha.
Este tratado barre con la soberanía del país y su objetivo real no es el comercio sino poner un candado a las luchas sociales y constituyentes, instalando una suerte de gobierno de las transnacionales que defenderán sus ganancias y privilegios con nuevos mecanismos. Habría tribunales internacionales hechos a medida de Monsanto, a los que puede ser llevado el Estado chileno si se atreve a avanzar en los temas que la ciudadanía exige hoy, entre otros una nueva constitución que recoja las demandas sociales y recupere los bienes comunes y los derechos arrebatados en educación y salud entre otros.
Por eso, a nivel de cada distrito es necesario encarar a senadores y diputados para exigirles votar en contra cuando el proyecto sea plebiscitado en el Congreso. Sólo la movilización social extendida a lo largo del país podrá impedir que Bachelet consume la entrega de Chile a manos de las transnacionales. Y ya la gente está despertando: de norte a sur, de Arica a Chiloé, han comenzado las acciones de denuncia. ¡Creemos firmemente que todavía podemos parar el TTP! Nos ayudan en este objetivo todas las otras luchas en curso, desde los distintos territorios y espacios, ya que Bachelet no puede dedicar su energía a cumplir este mandato de Obama y su gobierno tiene que seguir “apagando incendios”. Eso nos da más tiempo para informar y organizarnos, contrarrestando el secretismo que ha caracterizado este proceso y buscando la unión con otros espacios de lucha y movilización.
Desde luego usaremos activamente las redes sociales con este objetivo. Hay que desenmascarar a los parlamentarios que como el senador Ricardo Lagos Weber –uno de los defensores del TPP – que se aprestan a consumar desde el Senado este atentado contra nuestros derechos. Uno a uno los iremos marcando en sus propios distritos. Los parlamentarios están en la mira de los ciudadanos conscientes, que somos cada vez más en Chile y también en los otros países involucrados en el tratado. Para una fecha próxima que informaremos, se prepara una movilización global contra el TPP en que este creciente rechazo se va a tomar la calle.
*Fuente: Resumen.cl


vìa:http://piensachile.com/2016/03/creemos-firmemente-todavia-podemos-parar-acuerdo-transpacifico-libre-comercio/

Mèxico: Las guerrillas..... Pedro Echeverría V.



La guerrilla en México pasó por la Colonia, la Independencia, la Reforma, el Porfiriato y la Revolución

Pedro Echeverría V.

1. El 2 de mayo de 1612 entre las 9:00 a. m. y las 14.00 p. m., cientos o, tal vez, miles de personas se reunieron en la plaza central de la ciudad de México para presenciar el ahorcamiento de 35 afrodescendientes, entre los que se incluían al menos a siete mujeres condenados como líderes de una rebelión esclava que había ocasionado una ola de tensión sobre la ciudad. De acuerdo con una denuncia anónima el propósito de la rebelión era la liberación de los esclavos de la ciudad y el asesinato de todos los españoles. Los cuerpos de los ejecutados permanecieron colgados durante la noche y retirados y descuartizados al día siguiente. Hacia 1640 la Nueva España albergaba la segunda mayor población de esclavos, sólo rebasada por Brasil.

2. Hacia finales del siglo xvi el cimarronaje (esclavos negros) en las regiones azucareras de Veracruz y Córdoba cobró niveles de alarma entre los hacendados y las autoridades españolas, en especial a partir de que estos grupos comenzaron a atacar las poblaciones circundantes y las caravanas que transitaban el camino real entre la ciudad de México y el Puerto de Veracruz en 1606. En 1608 el virrey Luis de Velasco decidió dialogar con Yanga, el líder, y se estableció una tregua con Yanga, negro líder que se consideraba a sí mismo como descendiente de la nobleza africana. Las rebeliones de negros, indígenas, campesinos, trabajadores nunca desaparecieron a pesar de los grandes asesinatos que sufrieron. Veracruz, Estado de México y Yucatán fueron cunas de rebeliones.

3. Los mismos Canek, Hidalgo, Morelos, Mina, Guerrero, Villa, Zapata, el tigre de Nayarit y otros miles de dirigentes y masas, fueron guerrilleros durante toda su rebeldía frentes al poder. De esas herencias surgieron en Chihuahua los Gámiz en 1965), en Guerrero los Jenaros Vázquez y Lucio Cabañas en los setenta, así como desde los ochenta, los hoy presentes como el EPR (Ejército Popular Revolucionario), los ERPI (Ejército Revolucionario del Pueblo Insurgente), el CCRP-CJ28J (El Comité Clandestino Revolucionario de los Pobres-Comando Justiciero 28 de junio), el EVRP (El Ejército Villista Revolucionario del Pueblo), las FARP (Fuerzas Armadas Revolucionarias del Pueblo), la TDR(La Tendencia Democrática Revolucionaria, el EZLN (Ejército Zapatista de Liberación Nacional)

4. Hay por lo menos 10 grupos guerrilleros en México. El Sol de México publicó el 31 de diciembre de 2012 en su columna Así lo dice La Mont, que en Guerrero existe la posibilidad de la conformación de una Coordinadora Nacional Guerrillera (CNG) que agrupe a los diversos levantamientos que existen en la región de La Montaña, Costa Chica, Costa Grande, así como sectores suburbanos de Acapulco y Chilpancingo. De acuerdo con tal publicación, la CNG no se limitaría exclusivamente a Guerrero, sino que ejercería su influencia en Oaxaca, Chiapas, Veracruz, Hidalgo, San Luis Potosí, Michoacán, Estado de México, Chihuahua y Baja California. Existen también guerrillas indígenas, como la Triple Alianza Guerrillera Indígena Nacional, que reúne a tres grupos armados de Oaxaca, Guerrero, Morelos, Estado de México y Chiapas.

5. Leí apenas hace unas horas en periódico El Economista que publica. “FAR-LP”,nuevo grupo guerrillero en México” Las Fuerzas Armadas Revolucionarias-Liberación del Pueblo fijaron su base en Guerrero y calificaron al gobierno de Enrique Peña Nieto como uno represor de las organizaciones sociales.(25/III/16) La realidad, desde hace muchos años se han contado a veces 20 grupos guerrilleros en el país y no sabemos cuándo aparecen o desaparecen porque los medios de información quizá tienen la orden gubernamental de permanecer en silencio ante la actuación de esos grupos. Da la impresión que también los guerrilleros buscan no llamar mucho la atención hasta en tanto no son una gran fuerza militar organizada y fuerte.

6. Lo que sucede es que en los últimos 22 años, a raíz del levantamiento del EZLN en Chiapas en 1994, el gobierno de México se rearmó hasta los dientes. De 100 mil miembros de las fuerzas armadas subió a un millón de elementos; de poseer armas de bajo nivel se convirtió en uno de los ejércitos y armadas mejor dotados de vehículos y armamentos del mundo; de carecer de escuelas militares se convirtió en el cliente más masivo de las escuelas militares de los EEUU. Con ese súper fortalecimiento del Estado policiaco/represivo, los movimientos de oposición política contra el Estado capitalista (la línea guerrillera y la línea del movimiento de masas) han sido amenazados y reprimidos para fortalecer la lucha electoral controlada, que es la única que acepta.

7. La clase dominante en México, en vez de crear empleos, elevar salarios de los trabajadores, bajar los insultantes salarios de los funcionarios, así como los multimillonarios ingresos de los ricos, ha preferido desde hace varias décadas contratar más fuerzas armadas. Por ello el descontento y los levantamientos –aún disperso- ha crecido. No sabemos cuál será el futuro de los movimientos guerrilleros que pueden ser más de 20 grupos; pero lo que sí sé es que las batallas, el movimiento y las protestas en las calles tienen que crecer porque el pueblo se va haciendo más consciente de su realidad a pesar del bombardeo propagandístico de los medios de información burgueses. (25/III/16)

http://pedroecheverriav.wordpress.com

Colombia: Un gobierno marrullero... hasta en política internacional.... Carlos Meneses Reyes



Asistimos a una derrota jurídica y política, tras el pronunciamiento de la Corte Internacional de Justicia, en La Haya, respecto a la decisión de declaración de competencia para conocer de la demanda de Nicaragua contra Colombia, en acumulada pretensión de supuesto incumplimiento al fallo del año 2012, que condenó a Colombia a perder 72 km2 de mar internacional, quedando incluidos dentro de esa área los Cayos de Quitasueños y de Serrana y que al no conocer el texto completo del fallo , no es dable aludir sobre cómo quedó definido lo del “permiso” (a pescadores nacionales) para arribar a esos cayos. Y otra pretensión principal sobre la aspiración nicaragüense sobre el reconocimiento de Plataforma Continental Extensiva, por demás de las 200 millas marinas, sobre el prurito de especialidad técnico-científica de supuesta prolongación de su plataforma continental hasta áreas del mar caribe patrio, que implicaría la inclusión de San Andrés, Providencia, Santa Catalina, de indiscutible territorialidad colombiana. La prensa colombiana ha divulgado tres ilustrativos mapas sobre la cronología de ese contencioso, reflejando el primero el límite de Nicaragua, hasta el paralelo 82, por el tratado Barcenas Meneses- Esguera de 1928, entre Nicaragua y Colombia. El segundo, el logro de Nicaragua con el fallo de 2102, que le otorga 72 km2 de mar internacional, incluyendo los cayos de Quitasueño y Serrana, que continúan siendo territorio nacional, pero en mar compartido, como viene sucediendo con el cayo de Serranilla, en mar compartido con Jamaica. El tercero de los mapas ilustra sobre la proyectada pretensión nicaragüense de un reconocimiento de extensión de su plataforma continental, sobre el traslape de la plataforma continental de Colombia y que de darse, no perderíamos San Andrés, Providencia, Santa Catalina, Roncador y cayos e islotes emergentes de indiscutible territorialidad colombiana y cuya soberanía nacional fue reconocida por la citada Corte en fallo del año 2007, con el carácter de inamovible por ser cosa juzgada; pero afectaría el libre tránsito hacia esa territorialidad; afrenta que significaría violación a la soberanía nacional.
La demanda contra Colombia
Sobre el litigio en cuestión corresponde ilustrar que la Corte Internacional de Justicia es el órgano supremo de impartir justicia de las Naciones Unidas, y al que acuden los países signatarios a resolver los conflictos que se presentan entre Estados. Las decisiones de esa Corte son vinculantes a esos Estados, a la luz del Derecho Internacional.
Al trabarse la Litis, Colombia, en ejercicio del derecho de contradicción, se opuso a lo demandado por Nicaragua y formuló excepciones a lo pretendido, esgrimiendo la excepción de Falta de Competencia para el trámite de esa demanda, aspirando que al ser reconocida se archivara la demanda y caducara la pretensión; caso en el cual el estado litigante (Nicaragua) podría acudir a un Tribunal de Arbitramento, como paso supletorio, de cuya naturaleza no corresponde detenernos en la presente explicación.
Partiendo de una oportuna sustentación, por parte de los juristas colombianos, el fallo de procedimiento dictado por la Corte de Justicia Internacional, ha sido adverso, declarándose competente para el conocimiento de fondo de la bifurcada demanda nicaragüense, en cuanto respecta la excepción de falta de competencia y de cosa juzgada para la pretensión de extensión a más de 200 millas de la Plataforma Continental nicaragüense y de ser competente para decidir sobre la pretensión de incumplimiento, por pate de Colombia, al fallo del año 2012. Esto no implica una decisión de fondo, como de procedimiento, continuando el proceso, con observación de oportunidades y actuaciones de las partes en conflicto, hasta la decisión definitiva.
El abandono de la defensa
Pero lo hasta aquí reseñado en modo alguno justifica la estrambótica actitud del presidente Santos. Reacomodando su maltrecha figura presidencial y ad puertas del Paro Cívico Nacional del 17 de octubre de 2016, de significativa cualificación del movimiento popular en Colombia; despotricó del ente juzgador internacional, calificándolo de imparcial y declarándose en rebeldía ante el procedimiento ya incoado y articulado de ese ente juzgador. Al así actuar, bota o arroja por la ventana el derecho de contradicción procesal que le asiste a Colombia. Por el momento, tal desfachatez no reposa en documento alguno presentado por los abogados, formalmente, en el expediente procesal internacional. Es a esa jugada marrullera- de afinado tahúr- de aparente debilidad y desventaja ante lo ventilado, para su beneficio y/o alcance de algo; a lo cual aludimos. Suplanta la amabilidad por lo torticero, pero con el ítem agravante, que no solo lo hace a lo interno del país, con el desconocimiento y de espaldas ante la agravante realidad político- social; sino que desenmascara su catadura ante el escenario internacional. Así, quien le cree en lo interno e internacional?. Cómo insistir en la exigibilidad de otra conducta, no solo a la insurgencia fariana; como también a la insurgencia del ELN y del activo reducto del EPL en el Catatumbo, para allanar a que se cumpla con la verificación de los Acuerdos pactados para el fin del conflicto armado colombiano?. Contra toda sindéresis, denuncia el pacto de Bogotá de 1948, a sabiendas que su efecto aplica un año después (Colombia se retiró de ese Pacto el 28 de noviembre de 2012) plazo en el que Nicaragua, presenta su doble demanda y que vincula a Colombia a ese escenario contencioso, quiéralo o no el títere oligárquico e imperial. El Pacto de Bogotá de 1948, es conocido como el Tratado Americano de Soluciones Pacíficas…). Y que sucede ahora para la suerte de los intereses soberanos de Colombia?. Pues que al declararse en rebeldía continúa el proceso en el tribunal de La Haya sin defensa para Colombia. Con el ítem que la contraparte nicaragüense solicite la confesión ficta o presunta de la contraparte colombiana y se declaren prósperas las pretensiones solicitadas en la doble demanda. Al denunciar el gobierno colombiano el Pacto de Bogotá, entra en contradicción al tener que sustentar la excepción de cosa juzgada invocando su ARTÍCULO VI. “Tampoco podrán aplicarse dichos procedimientos a los asuntos ya resueltos por arreglo de las partes, o por laudo arbitral, o por sentencia de un tribunal internacional, o que se hallen regidos por acuerdos o tratados en vigencia en la fecha de la celebración del presente Pacto.
No tiene asidero su línea de acercamiento para un nuevo tratado con Nicaragua, con fundamento en el principio de utis possidetis juris; principio que se reitera en el artículo 101 de la Constitución de 1991 que establece que "Los límites de Colombia son los establecidos en los tratados internacionales aprobados por el Congreso, debidamente ratificados por el Presidente de la República, y los definidos por los laudos arbitrales en que sea parte la Nación"; Esto en el entendido que si bien la posesión por uso jurídico se sustenta en la ocupación del territorio a partir de la titulación jurídica, lo que permite que los conflictos de fronteras sean resueltos a través de tratados internacionales; existe jurisprudencia vinculante de la Corte Internacional que ya iniciado un procedimiento éste irá hasta el final y si se refiere a asuntos de jurisdicción interna, sí es competente la Corte Internacional de Justicia para resolverlo, en pronunciamiento de fondo. Así que esa directriz presidencial la han de recibir los juristas colombianos “con beneficio de inventario”.
La Colombia desprotegida
Jamás la patria colombiana, desde la vergonzosa aplicación de siete bases militares del imperio en su territorio, había estado tan desprotegida y ultrajada en el escenario internacional. El presidente colombiano le apuesta al azar. Es decir, dejando al garete el contencioso internacional puede suceder:
1. Que la Corte desoiga lo pedido en el Informe nicaragüense. Alegato de fondo al que desiste Colombia para sustentar, por ejemplo, que no existe un fundamento jurídico, pues la plataforma continental extendida se encuentra establecida en la Convención sobre Derecho del Mar y Colombia no hace parte de ella. Pierde la oportunidad de demostrar con fundados argumentos periciales, no jurídicos y sí científicos y de apoyo de alta tecnología, que la extensión de plataforma continental nicaragüense traslapa sobre la colombiana y por ende no existe.
2. Que resuelva de fondo lo de la competencia y la declaratoria de cosa juzgada, puesto que en el procedimiento internacional solo se acude a esa jurisdicción por una sola vez y efectivamente la primera pretensión nicaragüense sobre la extensión de la plataforma fue declarada sin lugar, por falta de pruebas, mediante la sentencia de 2012.
3. Que condene a Colombia por el no cumplimiento de la sentencia de 2012 aducida por Nicaragua y/o que la absuelva por no haberse suplido un procedimiento previo entre ambas partes, para la ejecución de esa sentencia (solo aludo a lo del tránsito por el mar compartido).
Todos a una!
Indiscutible la manifestación de declaración de apoyo al Presidente Santos ante la derrota jurídica infringida, con foto histórica de todas las fuerzas políticas del país, incluido El Polo Alternativo Democrático y la ausencia disidente de los Uribeños. Pero ojo: “ni tanto que alumbre al santo”, puesto que la dirigencia del Polo no ha explicado al país la justificada presencia de Doña Clara López; como tampoco lo inexplicable de la marrullería jurídica del alabado. Sobra la explicación de la ausencia de la derecha militarista, quien adoba con pluma de enferma, aludiendo a la escasa fuerza de la marina nicaragüense, ante el poderío militar del engreído Israel latinoamericano…



vìa:
http://rebelion.org/noticia.php?id=210375

España: Firma por la libertad de Andrés Bódalo, jornalero del SAT condenado a 3’5 años de prisión....Por Campaña Unitaria



Por Campaña Unitaria


Las organizaciones y personas abajo firmantes, exigimos la concesión del indulto a Andrés Bódalo Pastrana y el cese de cualquier tipo de represión a las movilizaciones sociales y sindicales.




MANIFIESTO: POR LA LIBERTAD DE ANDRÉS BÓDALO Y EL CESE DE LA REPRESIÓN DE LA MOVILIZACIÓN SOCIAL Y SINDICAL


Andrés Bódalo Pastrana, jornalero, dirigente del Sindicato Andaluz de Trabajadores y Concejal por Jaén en Común en el Ayuntamiento de Jaén, ha sido recientemente condenado a tres años y medio de prisión por un supuesto delito de atentado contra la autoridad cometido en septiembre de 2012. Si nadie lo impide, sin nuestra movilización y apoyo no lo impide, este sindicalista andaluz ingresará en prisión en las próximas semanas. Andrés puede ingresar en prisión tras un proceso judicial cuestionable que responde a una lógica política de represión de las legítimas movilizaciones sociales y sindicales que claman contra el sufrimiento y precariedad al que las políticas de austeridad someten a las clases populares, políticas que Andrés Bódalo y el Sindicato Andaluz de Trabajadores llevan años denunciando. Sindicalistas como Andrés Bódalo y sindicatos como el SAT no han dejado de remover conciencias y señalar a los culpables en origen de la supeditación histórica y actual de los intereses del pueblo andaluz a los intereses de una minoría: la casta económica y política que permite y se aprovecha del sufrimiento del pueblo.

Para esta casta económica y política, directamente relacionada con intereses del gran capital ajenos a nuestra tierra, la existencia de un sindicato de clase andaluz, es un espejo en el que se reflejan sus vergüenzas, su condición traidora a los intereses de nuestro pueblo. El Sindicato Andaluz de Trabajadores y líderes sindicales como Diego Cañamero o Andrés Bódalo están por ello en el punto de mira, como lo demuestran los 654 sindicalistas del SAT represaliados en los últimos años, los 138 años de cárcel acumulados en peticiones de condenas y una suma de multas cercana al millón de euros.

Denunciamos que Andrés Bódalo ha sido condenado en un proceso judicial instado y apoyado por sus enemigos políticos, concretamente por un ayuntamiento y un político socialista. Denunciamos que durante el proceso en la Audiencia Provincial de Jaén no quedó demostrada de forma suficiente la autoría material de los hechos por parte de Andrés Bódalo.

Denunciamos que la condena se basó en el único testimonio de la persona que insta la denuncia y de la policía municipal a sueldo del Ayuntamiento del pueblo de Jódar gobernado por el PSOE. Indicamos que testimonios favorables a Andrés (como el de la Guardia Civil) fueron obviados. Señalamos también que la sentencia condenatoria es adoptada por una Sala de la Audiencia Provincial presidida por un juez, Pío Aguirre, que formó parte del Consejo General del Poder Judicial desde el año 2008 al 2013 gracias al apoyo político del Partido Popular. Señalamos y condenamos igualmente la indefensión en la que el Tribunal Supremo ha dejado a Andrés, al negarse a admitir su recurso de casación basándose en criterios formalistas. Denunciamos, en fin, que se trata de un caso en el que todo el rigor y el peso de la ley –que es manifiestamente conocido absolutamente nunca recae de la misma forma sobre políticos y banqueros corruptos- se ha usado para tratar de aplastar a Andrés Bódalo y su lucha que es la nuestra.

La condena de Andrés nos interesa a todos y a todas. La calidad de una democracia y de un estado de derecho no se mide solamente por el reconocimiento legal de los derechos y libertades públicas, sino también por su efectiva aplicación, y por la posibilidad de que el pueblo pueda señalar y acusar aquellos grupos que le quieren suministrar el disfrute de sus derechos con cuentagotas. Los derechos del pueblo no son limosnas ni regalos. La condena de Andrés no es solamente la condena de un sindicalista del SAT, ni es una condena casual: se trata de la condena de todas las movilizaciones sociales que cuestionan el status quo y se dicta en el momento en que más cuestionado está el régimen político en España y en Andalucía.

Por todo ello, las organizaciones y personas abajo firmantes, exigimos la concesión del indulto a Andrés Bódalo Pastrana y el cese de cualquier tipo de represión a las movilizaciones sociales y sindicales. Conscientes de que la construcción de la verdadera democracia, la de calidad, necesita en las calles gente que, como Andrés, en vanguardia, megáfono en mano, remueva constantemente nuestras consciencias y nos recuerda que en el fondo se trata de pan, trabajo, techo y grandes dosis de dignidad.

Para firmar clica en este enlace


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http://kaosenlared.net/firma-por-la-libertad-de-andres-bodalo-jornalero-del-sat-condenado-a-35-anos-de-prision/
 

Argentina: 40 años después, sin perdonar ni poner la otra mejilla.... Néstor Kohan



Las marcas mugrientas de esta fecha emblemática las llevamos en el cuerpo y en el corazón. No hay jabón ni detergente que pueda borrarlas. No hay esponja que las deteriore. En el cuerpo, en el corazón y en la memoria, sí. Por lo que hemos leído, por lo que hemos visto en películas, por lo que nos contaron, por lo que estudiamos.Pero también por las marcas personales de nuestra pequeña infancia. En la memoria de mi padre huyendo de su casa amenazado de muerte, escondido, sin ver a sus dos hijos pequeños (uno bebé). En mi escuela, frente al fanatismo delirante y militarista que nos inculcaban las maestras (que personalmente no eran malas, sino simplemente parte de un andamiaje que las excedía y no controlaban). En esos recuerdos nauseabundos y bizarros de mi niñez marchando como un soldado por las calles de mi barrio de la periferia de la provincia de Buenos Aires junto con mis compañeritos, en una edad en la que deberíamos haber estado jugando con figuritas y no marchando como si fuéramos militares. En mi adolescencia trunca, mochada, frustrante, que todavía hoy, varias décadas después, me sigue generando angustia en la garganta y ahogo en el pecho de tan sólo rememorarla. En el recuerdo de escuchar a mi padre, sin que él se diera cuenta ni lo registrara, contar a sus amigos las torturas militares, las violaciones, el arrojar viva a la gente desde los aviones.
¿Quién dijo que nadie sabía nada? Si yo lo escuché muy clarito en mi casa y en la casa de los amigos de mi padre cuando todavía se me caían los mocos de la nariz y tenía las rodillas lastimadas de jugar a la pelota. Si todo mi barrio sabía que la hija de la directora de mi escuela primaria, pública y estatal, con paredes de madera y calle de tierra, estaba desaparecida. ¡Todo el barrio lo sabía! Hasta el más tonto, hasta el más gil, hasta el más distraído.
Cuarenta años después… y con tanta agua bajo el puente, ¡cuantos mitos debemos todavía remover!
* Estados Unidos sabía que se gestaba el golpe, tituló hace unos años una conocida periodista de medios masivos, ex militante (renegada) del PRT-ERP. ¿EEUU sabía? ¡No! Por favor. No seamos hipócritas. ¡EEUU dirigía! El imperialismo no sabía ni estaba enterado. ¡Organizaba, financiaba y decidía! Dirigía el golpe, dirigía la campaña de terror previa que lo posibilitó y lo preparó. Dirigía y enseñaba a torturar. Y dirigía la internacionalización de las dictaduras, principalmente de la argentina y la chilena, al menos hasta la guerra de Malvinas (1982), cuando las fuerzas armadas dejaron de participar en la tortura y el entrenamiento de la contrarrevolución centroamericana destinada a derrotar a la revolución sandinista.
* Fue sólo un golpe militar, de tres generales borrachos y cuatro sargentos violadores. No señor, no señora. Según un informe que La Nación, vocero orgánico de la dictadura y de todo extremismo de derecha hasta el día de hoy, publica en aquella época nefasta, basado en un estudio de la propia inteligencia militar de la SIDE de 1978, en el cual se informa que los 23 gobernadores militares de la dictadura militar contaban con 35 por ciento de intendentes de la Unión Cívica Radical (UCR) (310 intendentes); 20 por ciento del Partido Justicialista (PJ) (169 intendentes); 12 por ciento del Partido Demócrata Progresista (PDP) (109 intendentes); 10 por ciento del MID –liderado por Frondizi y Frigerio (94 intendentes); 9 por ciento de la Fuerza Federalista Popular –liderado por Manrique (78 intendentes); Partidos Conservadores provinciales 8 por ciento (72 intendentes); Neoperonistas 3 por ciento (23 intendentes); Demócrata Cristianos (DC, fuerza dirigida por el Vaticano) 2 por ciento (16 intendentes); Partido Intransigente de Óscar Alende, 0,5 por ciento (4 intendentes). (Véase La Nación, 25 de marzo de 1979, sección Semana política, titulada “La participación Civil”). Si a eso le sumamos la activa participación de la burocracia sindical (todavía hoy con juicios pendientes por complicidad en los secuestros de comisiones internas, como en la empresa Mercedes Benz o Ford) y el apoyo de las altas jerarquías eclesiásticas a la dictadura… el golpe está armado desde una estrategia político-militar, pero acompañada de un apoyo y sustento también financiero, civil, mediático y eclesiástico. Su finalidad fue reordenar de raíz el capitalismo argentino.
* “La revista Humor (de signo político radical) encabezó la resistencia cultural en medio de la oscuridad”. No es cierto. El periódico judío de izquierda Nueva Presencia, dirigido por Herman Schiller, loco de la guerra que en plena dictadura publicaba a las madres de plaza de mayo, al PRT, a los Montoneros y a cuanto militante revolucionario anduviera sobreviviente por ahí, fue muchísimo más opositor y jugado en el campo cultural que Humor. ¿Hasta cuándo vamos a seguir repitiendo el mito de los radicales y el autobombo de la clase media –hoy macrista– paladín de los derechos humanos?
* La culpa del golpe y los desaparecidos corresponde a la ultraizquierda, a los foquistas, a los guerrilleros. Patético análisis repetido ya no sólo por los más derechosos y apologistas de la dictadura, sino incluso por algunos segmentos de la izquierda institucional. ¡Todavía hoy! Ese diagnóstico unilateral se olvida de dos libros fundamentales que confirman aquel viejo refrán de abogado ‘A confesión de parte, relevo de pruebas’.
Uno de ellos, escrito por el principal o uno de los principales estrategas de las fuerzas armadas, el general Osiris G. Villegas. Cuando ni el PRT ni Montoneros habían nacido, este general proponía matar y asesinar en masa, revivir la inquisición y las cruzadas (sic), a través de la guerra contrarrevolucionaria, siguiendo el ejemplo de Francia y sus campos de tortura en Argelia y Estados Unidos en Vietnam. Había que aplastar al comunismo y comenzar por la cultura. (Véase General Osiris G. Villegas, Guerra revolucionaria comunista (1962 Biblioteca del oficial), Buenos Aires, Pleamar, 1963).
La otra prueba contundente fue redactada por el padre ideológico del proyecto socio económico y cultural de Macri, Menem y Cavallo: el capitán-ingeniero y aprendiz de economista neoclásico, Álvaro Alsogaray. Este espécimen integrante del género porcino, ya en 1962 (no existían ni Montoneros ni PRT-ERP) le recomendaba a su hermano el general Julio Alsogaray, subsecretario de guerra, comprar armas para la guerra interna, pues lo que se venía en Argentina era la guerra insurgente y comunista y había que matar y asesinar en masa para frenar a la subversión (Véase Álvaro Alsogaray, Experiencias de 50 años de política y economía argentina. Buenos Aires, Planeta, 1993. p.117).
Después de las confesiones anticipadas de Osiris Villegas (corazón de la estrategia político-militar) y Alsogaray (cerebro del capital financiero, incluso antes que Martínez de Hoz) ¿como seguir repitiendo semejante disparate contra la insurgencia?
Y los mitos siguen y siguen. Imposible abordarlos todos en tan pocas líneas.
El desafío es a largo plazo, con paciencia, con tenacidad y con el pueblo. Sin poner jamás la otra mejilla... Sin olvidar, sin renegar, sin perdonar. Estoy absolutamente convencido de que ninguna lucha ha sido en vano. Alguna vez hasta el más mínimo gesto de resistencia, hoy olvidado, denostado, insultado, recobrará su sentido y recién allí nos reencontraremos con nuestros muertos, nuestros caídos, nuestros torturados y torturadas, nuestros desaparecidos. Simplemente me despido con un deseo, tonto, infantil, insignificante y pequeño, pero irrenunciable porque seguimos amando la vida: quisiera estar vivo para verlo. O alguna vez tener hijos para que ellos lo vean.
A la memoria de Aníbal (Óscar Antinori), jefe de mi padre, combatiente de varias guerras. Obrero, tenía tercer grado de primaria. Gracias Aníbal por regalarme tus libros de Lenin.


Néstor Kohan es profesor de la Universidad de Buenos Aires (UBA).
Fuente: http://www.jornada.unam.mx/2016/03/24/opinion/023a1mun

vìa:http://rebelion.org/noticia.php?id=210362

Europa paga sus platos rotos y los de otros también.....Suso de Toro

Suso de Toro – eldiario.es
Lo que llamamos “globalización” consiste en la concentración de poder financiero y político en pocos focos, o sea que nos quitan poder. La novedad es la velocidad que ha tomado ese proceso y que hace que nuestras ideas no consigan ir al paso de los acontecimientos. Ya no hablo de ideologías alternativas a esa fiera desbocada que es Wall Street y su argumento, el neoliberalismo.
Wall Street luchó un principio con el proyecto de unidad que se concretó en la Unión Europea y, de una forma peligrosa para el dólar, en el euro. El euro nació sin los instrumentos necesarios para ser una moneda verdaderamente de todos los europeos, y no manipulada por el capital alemán, pero fue una novedad que le daba a Europa una consistencia financiera que se correspondía con el tamaño de su economía, la primera del mundo.
Es posible que no solo el euro haya fracasado, pues tal como está perjudica a una parte de la población europea, sino el proyecto europeo mismo.
La agresividad de la política del imperio norteamericano, que tiene sujeta y sometida a Europa a través de la OTAN, le ha quitado a la Unión capacidad política sistemáticamente y la ha arrastrado a sus intereses geoestratégicos. En su lucha contra Rusia puso en riesgo al continente con el golpe de estado en Ucrania, en la frontera rusa. Y en lo que llaman “Oriente Medio”, pues para el Pentágono nosotros somos “Oriente Próximo”, pagamos el apoyo a los talibán contra los rusos en Afganistán, la posterior invasión de ese territorio, la destrucción de Irak, ahora la devastación y fragmentación de Siria…
Esa parte del mundo es un corredor que siempre fue codiciada por Alejandro Magno, el Imperio Romano, los árabes, el imperio otomano, los ingleses y ahora EEUU. Clave para el paso de la seda, las especias, los esclavos, el algodón de la India y ahora el petróleo.
EEUU tiene la responsabilidad imperial sobre esa parte del mundo. Tras los acuerdos en Camp David con el declinante Imperio Británico, liquidado por la II Guerra Mundial, los norteamericanos asumieron el rol de organizar el poder en ese territorio. Son quien apoyó un Israel nuclear que actúa como una potencia delegada pero con intereses propios y quien tuteló la emergencia de esa nueva potencia suní que ahora está actuando a través del yihadismo: Arabia Saudí agrupando a su alrededor Jordania, emiratos…Fueron EEUU los responsables de que el enfrentamiento político y militar con Irán y Siria, aliados históricos de Rusia, se trasladase a la división del mundo musulmán entre shíies y suníes.
Finalmente el Pentágono, esa máquina donde se funden la industria armamentística y el petróleo, ve como Arabia Saudí escapa a control y está dispuesta a imponerse a la OTAN, crear su propia alianza y quedarse con toda esa parte del mundo.
Lo que no nos cuentan los medios es lo esencial para comprender lo que significan esos atentados: es terrorismo suní, es la política que criminal e irresponsablemente echaron a andar los norteamericanos creando todo tipo de milicias islamistas con las que luego jugaron y juegan y que ahora controla Arabia Saudí. Ese terrorismo es un instrumento político para imponer condiciones.
Europa políticamente es infantil y su ciudadanía se conmueve un mes y luego otro con sucesivas imágenes de niños y adultos escapando de la guerra Siria, ignorando en su inopia que esa guerra fue iniciada por su hermano mayor, el jefe de la OTAN. Europa se culpa a si misma, no tenemos corazón, traicionamos nuestros ideales y nuestros principios…Cierto, pero quien debiera hacerse cargo de esas personas que buscan refugio aquí es la potencia que pagó y formó milicias en Jordania para luego invadir Siria, la que está al norte del continente americano.
Pero Europa seguirá arrastrada uncida a EEUU por Reino Unido, cuando no por Francia, a sucesivos y cruentos disparates imperialistas mientras no se transforme verdaderamente en un ente político autónomo. O eso o será el fracaso europeo.
Y, por cierto, ahora igual que antes, “¡OTAN, no!”

vìa:
http://www.attac.es/2016/03/26/europa-paga-sus-platos-rotos-y-los-de-otros-tambien/

Chile: La aguda crisis de Aduanas facilita evasión, contrabando y narcotráfico Por : Víctor Carvajal y Matías Jara



Por : Víctor Carvajal y Matías Jara en Reportajes de investigación





La falta de fiscalizadores en Aduanas se paga caro: se calcula en US$400 millones la evasión anual de impuestos. CIPER investigó las debilidades de Aduanas y detectó que por décadas las exportaciones de concentrado de cobre no han sido controladas, aceptando la pureza y peso que declaran las mineras. El oro, plata, molibdeno y otros minerales contenidos en ese concentrado son cuantificados por laboratorios de las mismas mineras ya que Aduanas externalizó la certificación de los embarques. La debilidad del servicio facilita que bandas coludidas con aduaneros ingresen drogas, cigarrillos y hasta oro.

Para salir de la cárcel, Cristián Avilés Trigo pagó $7 millones de fianza en el Tribunal de Garantía de San Antonio. El ahora ex funcionario del Servicio Nacional de Aduanas recibía en 2015 un sueldo de $691 mil mensual, pero se hacía de un “extra” gracias a su colaboración con una bien montada organización de contrabandistas dedicada al ingreso clandestino de cigarrillos y a la sustracción de mercadería de lujo falsificada –como carteras Louis Vuitton y perfumes- que estaba retenida en Aduanas para su destrucción.

El ilícito descubierto en el Puerto de San Antonio –que hoy investiga el Ministerio Público- es solo la punta del iceberg de las profundas falencias que arrastra Aduanas desde hace años. Ello se expresa en la escasa revisión física de las importaciones, pocos fiscalizadores; el control casi inexistente de las exportaciones de minerales y el conflicto de interés latente por la entrega a laboratorios privados de las certificaciones de la ley (calidad) del cobre, oro y plata. CIPER pudo verificar que algunos de estos laboratorios son de propiedad de las mismas mineras exportadoras.

Con sus 1.766 funcionarios –menos de los que tiene la Municipalidad de Santiago-, de los cuales solo 375 son fiscalizadores, Aduanas es la barrera de control de todo el comercio exterior chileno que en 2015 sumó US$119 mil millones.


Dirección Nacional de Aduanas

Sus funcionarios no solo son responsables de cobrar los gravámenes de las importaciones. Su tarea más delicada la cumplen en 92 puntos de control -puertos, aeropuertos y pasos fronterizos- del país donde deben: verificar el valor y contenido físico de las mercaderías; ser escudo contra el narcotráfico, el contrabando, las falsificaciones y los productos peligrosos para la salud; además de hacer cumplir los tratados y acuerdos de comercio que Chile tiene con 25 países.

Aduanas recauda casi el 30% de los impuestos que percibe anualmente el país. Así, ese servicio ingresó en 2015 a las arcas fiscales US$12.244 millones, una cifra menor que en 2014 cuando recaudó US$14.309 millones. Ese cuantioso flujo se obtiene al aplicar a las importaciones el 6% de derechos aduaneros más el 19% del IVA y equivale a disponer del dinero necesario para financiar durante 16 años la gratuidad de la educación superior a los alumnos del 50% de las familias más vulnerables de Chile (US$ 766 millones anuales).

La recaudación podría ser mayor. Y ello, porque la evasión le arrebata al país unos US$400 millones cada año. Así lo estableció un estudio encargado en 2014 por el Ministerio de Hacienda. “Lo inferior a US$30 no se revisa y puedo declarar un repuesto de helicóptero en US$29”, dice un aduanero en ese mismo informe (ver estudio).

Transcurrido más de un año y a pesar de la contundencia del estudio, los fiscalizadores de Aduanas siguen siendo los mismos. Aún cuando está claro que los 375 fiscalizadores solo dan abasto para revisar visualmente (aforo físico) el 5% de la mercadería importada y verificar que el producto, la cantidad y el valor de la mercadería declarada documentalmente por la empresa propietaria y la agencia de aduana que realiza los trámites, sea real.

En el caso de las exportaciones, la revisión visual es prácticamente nula.

Aduaneros dijeron a CIPER que el 5% que se inspecciona visualmente es claramente insuficiente. Y lo sigue siendo –insistieron- incluso si se controla otro 5% de embarques, utilizando modelos de riesgo o “de inteligencia” que identifica procedencias o importadores sospechosos. Los fiscalizadores criticaron la priorización de estos modelos por sobre el aforo físico (visual) y responsabilizaron de ello al depuesto director Gonzalo Pereira.

A lo anterior se suma la ausencia casi total de control de otros minerales exportados por empresas mineras en el concentrado de cobre. Entre ellos, destaca el molibdeno y hasta hace muy poco el oro y la plata, los que salen del territorio como productos “no transables”. Recursos que generan millonarias utilidades para las empresas exportadoras, las que no cancelan impuestos por esas ganancias.

La escasez de fiscalizadores también facilita el narcotráfico y el contrabando, en especial de cigarrillos, producto que paga altos impuestos. Aunque resulte increíble, hay puntos de control -como Punta Arenas- que no cuentan con máquina de rayos X para inspeccionar contenedores y vehículos.
ENORME EVASIÓN Y POCA FISCALIZACIÓN

Las falencias de Aduanas no son nuevas. Ya en 2010 un informe de la Contraloría evidenció fallas en los procesos operacionales en la Aduana de San Antonio (ver informe). Entre los problemas estaba el atraso en la puesta en marcha del plan anual de fiscalización y diferencias entre la información que aparece en las declaraciones de importación (DIN) y los valores ingresados por los aduaneros.

Las fallas que detectó la Contraloría no ocurrían solo en San Antonio y fueron dimensionadas en 2014 por el doctor en Economía de la Universidad de Texas, Claudio Bonilla. En el estudio que encargó la Subsecretaría de Hacienda, Bonilla calculó que Chile pierde al menos US$400 millones cada año tributario solo en importaciones que evadieron impuestos. Además, señala como debilidad la falta de dotación fiscalizadora y personal con expertise en exportaciones sectoriales, como el pesquero, minero y químico.

En Iquique, el estudio de Bonilla dejó al desnudo la precariedad de la fiscalización: para los dos mil usuarios que generaron operaciones de franquicia en la Zona Franca, solo había tres funcionarios para el control de inventarios y se realizaron 38 revisiones. Esos controles generaron cobros de impuestos y denuncias que sobrepasaron los US$20 millones. “¿Qué hubiera pasado si se revisaban 60 de los dos mil?”, se plantea en el informe (ver estudio).

Uno de los sectores que exhibe mayor deficiencia en la fiscalización de Aduanas es el de las exportaciones de minerales. Así lo asegura Rolando Castillo, ex fiscalizador de ese servicio, quien ha denunciado en distintas instancias los miles de millones que el Estado deja de recibir por su ineficiente control.

Ya en 2009 Castillo había recurrido a la Contraloría por el molibdeno y el azufre contenido en el concentrado de cobre que exporta La Escondida (controlada por BHP Billiton), que no se consideraban como productos transables. La Contraloría respondió lo mismo que Aduanas en esa época: “La práctica comercial no los considera elementos pagables”. No tienen valor.

Castillo asegura que “durante mi permanencia en Aduanas observé que en ninguno de los embarques de concentrado de cobre de La Escondida se declaraba la existencia de molibdeno”. El no pago de impuestos por el molibdeno que se saca de Chile resulta extraño a la luz de los cálculos que otro organismo del Estado –la Corporación Chilena del Cobre (Cochilco)- ha hecho sobre el precio internacional del molibdeno para 2016: US$5,5 la libra, más del doble del precio del cobre en la misma fecha.

Según el ex fiscalizador de Aduanas, Rolando Castillo, en 2009 La Escondida habría obtenido ingresos por US$ 700 millones sólo por el molibdeno que contenía el concentrado de cobre exportado, si es que fue procesado fuera del país, antecedente que él desconoce. Una situación similar –afirma Castillo- ha ocurrido por décadas con el azufre y minerales como plata y oro; y metales como renio y selenio que se obtienen del molibdeno.

La aseveración de Castillo se ve avalada por un informe de la Contraloría sobre la inspección que funcionarios de Aduanas realizaron en 2013 al laboratorio que presta servicios de control de embarque a la Minera La Escondida. En terreno concluyeron que los procedimientos empleados no eran suficientes para garantizar que la muestra extraída fuera representativa y que el peso controlado fuera el declarado.

No fue la denuncia de Castillo lo que encendió la alerta de las autoridades. Un gigantesco robo de concentrado de cobre a la División El Salvador de Codelco en 2014, desembarcó el problema en la Cámara de Diputados. El concentrado lo había vendido la minera La Escondida a El Salvador, pero los camiones que lo trasladaban fueron interceptados en el camino –con la colaboración de los transportistas- donde se procedió a cambiar la carga por prácticamente escoria de cobre.

El robo provocó un perjuicio para el Estado de casi $6 mil millones. Si bien 22 personas resultaron detenidas, la investigación nunca logró establecer qué pasó con el concentrado sustraído. Según la PDI, éste fue comprado por Enami, pero también existe la sospecha de que fue exportado. El escándalo derivó en una comisión investigadora de la Cámara de Diputados. Y fue allí que el entonces director de Aduanas, Gonzalo Pereira, reconoció que la fiscalización a las exportaciones de minería es la gran debilidad y el gran problema del servicio.

Pereira explicó la razón: “La exportación no genera ningún tipo de pago de impuesto y, por lo tanto, está muy en el ADN de los funcionarios fiscalizar la importación y no la exportación”. Por esa razón, agregó, se mejoraron las fórmulas de fiscalización documental “a posteriori”, transformando el Departamento de Inteligencia Aduanera en el Departamento de Fiscalización a Posteriori, que tiene un plazo de hasta tres años para rectificar y cursar una infracción de ser necesario.

Las conclusiones de la Comisión Investigadora fueron claras (abril de 2014): Chile no cuenta con la institucionalidad pública adecuada para un control eficiente y riguroso que permita determinar la trazabilidad de un recurso tan preciado como el cobre. Y en las entidades responsables de ese trabajo, Cochilco y Aduanas, existe un déficit de funcionarios y medios técnicos para llevar adelante su labor.

“Lo anterior nos lleva a reflexionar de cómo es posible entender que se hayan robado toneladas de concentrado y ninguna institución del Estado pueda dar con su destino final”, dejaron consignado en su informe los diputados (ver informe de la comisión).


Paro de funcionarios de aduanas en 2015

Un año después, las debilidades no habían sido superadas pese a que Aduanas dictó una resolución que hizo más exigentes las certificaciones de las exportaciones mineras. En enero de 2015, un informe de la Contraloría constató que “la Aduana de Antofagasta no ha ejercido una fiscalización efectiva sobre los organismos de inspección” (las empresas privadas que realizan los controles sobre el mineral exportado). El ente contralor también apuntó que Aduanas de Antofagasta tampoco fiscalizaba las leyes de fino (pureza) de los metales y no metales presentes en los concentrados de cobre exportados, por lo que ordenó un sumario (ver informe).

En Aduanas aseguraron que entre 2013 y 2015 se hacían contramuestras de los embarques de minerales. CIPER tuvo acceso a la planilla de 110 contramuestras realizadas por el Laboratorio Químico de la Aduana entre enero y septiembre de 2015, sobre un total de 691 exportaciones de concentrado de cobre. Según la información entregada al ingeniero comercial Marcos Simunovic, vía Ley de Transparencia, las muestras y contramuestras arrojaron resultados muy cercanos.

Faltaba dilucidar cuán idóneos eran los análisis de Aduanas.
CONTROL EN MANOS PRIVADAS

El sistema de control de calidad y pureza de minerales se encuentra externalizado por Aduanas desde 2002. El análisis de los minerales exportados corre por cuenta de laboratorios privados, acreditados por el Instituto Nacional de Normalización (INN). Estos laboratorios emiten informes de calidad sobre las exportaciones de concentrado de cobre: algunos certifican el peso de la carga y otros controlan los metales preciosos. Son funcionarios de esos laboratorios los que toman las muestras y se responsabilizan de la correspondiente certificación para su exportación.

CIPER revisó dos registros de laboratorios proporcionados por Aduanas y encontró que varios pertenecen a las propias empresas mineras.

Los cinco laboratorios privados acreditados para el análisis de las exportaciones de metales preciosos, son propiedad de compañías mineras. Dos de ellos, pertenecen a las mineras Meridian Limitada y Florida. Ambas son parte del consorcio Yamana Gold Inc., que explota en Chile las minas de oro y plata “El Peñón” y “Minera Florida”.

Otros dos laboratorios que entregan la certificación que requiere Aduanas para el análisis de metales preciosos, también pertenecen a empresas mineras: Compañía Minera Mantos de Oro y Compañía Minera Maricunga, dedicadas a la extracción de plata y oro. Las dos son propiedad de la multinacional Kinross Gold. El quinto laboratorio acreditado en este mismo rubro de metales preciosos, pertenece a Guanaco Compañía Minera, de propiedad del consorcio Austral Gold (ver listado de laboratorios).

En el listado de los diez laboratorios que analizan el concentrado de cobre de exportación, hay dos que son propiedad de empresas mineras. Uno de ellos, pertenece a la Compañía Minera Candelaria, cuyo dueño es Lunding Mining Corporation y se dedica a la extracción de cobre en la Región de Atacama (Proyecto Candelaria). Ella misma está acreditada hasta diciembre de 2019 para certificar informes de calidad de minerales. Un segundo laboratorio para concentrado de cobre es de propiedad de la Minera Esperanza, la actual Minera Centinela (nació de la fusión de Minera El Tesoro con Esperanza) y pertenece a Antofagasta Minerals (propiedad del Grupo Luksic) y Marubeni Corporation (ver listado de laboratorios).

El evidente conflicto de interés en perjuicio del Estado fue expuesto por la Contraloría en enero de 2015, en el informe “Sobre eventuales irregularidades en el Servicio Nacional de Aduanas respecto del muestreo de minerales”. Allí se afirma que los organismos de inspección y emisores de informes de peso “no pueden tener relación con el exportador a quien provean servicio”.

En la indagación de 2014, funcionarios de Contraloría revisaron una lista de 10 emisores de informes de calidad y otra de seis organismos de inspección del concentrado de cobre. La conclusión fue: “No se acreditó la existencia de nexos de propiedad y/o comerciales entre los organismos de inspección y emisores de informes de peso y los exportadores a quienes proveen tales servicios”. Pero no se explica por qué quedaron fuera de la revisión los laboratorios que certifican la calidad de los metales preciosos, los que sí tienen vínculo de propiedad con las mineras.

Lo más grave que constataron los fiscalizadores de la Contraloría, fue que representantes de dos laboratorios privados –Alfred H. Knight Int. Ltd. Chile Ltda. y CIMM Tecnologías y Servicios- explicaron que sus análisis “se restringían a los componentes de cobre, oro y plata “(dejando fuera los restantes metales o no metales, como el molibdeno). La razón: “el exportador no les permitía obtener información y les restringía el acceso al contrato de compraventa de la exportación”. La conclusión de la Contraloría fue clara: “Todo ello deja de manifiesto una falta de control por parte del Servicio de Aduanas”.
CONTRABANDO DESDE PANAMÁ

El producto estrella del contrabando en Chile son los cigarrillos. Entre 2013 y 2015 se decomisaron más de 15 millones de cajetillas, lo que significó una evasión de impuestos que supera los US$57 millones. Las investigaciones indican que el puerto de San Antonio es uno de los puntos vulnerables. Y es precisamente allí donde recientemente se han descubierto bandas organizadas que, coludidas con funcionarios de Aduanas, ingresan cigarrillos por vía ilegal.

Una de esas bandas enfrenta hoy a la justicia por asociación ilícita, comercio clandestino, comercio ilegal, cohecho, soborno y fraude al Fisco. En total, la Fiscalía acreditó que el fraude superó los $2 mil millones.

La indagatoria realizada por la Brigada Investigadora del Crimen Organizado (Brideco), concluyó en enero de 2014 que el líder de la banda era Miguel Alcaíno Aleu (registra condena por infracción a la propiedad intelectual, comercio clandestino y contrabando), quien financiaba y dirigía las internaciones ilegales de contenedores con cigarrillos desde Panamá y Argentina.

Las escuchas telefónicas realizadas por la PDI permitieron identificar el modus operandi más recurrente: compraban la mercancía en Panamá y la enviaban por barco a Chile, pero con una factura marítima (Bill of Lading) falsificada (otra mercadería, otro país de origen y falso destinatario). Para evitar que apareciera Panamá como origen de la mercancía (es un factor de alerta en Aduanas), el contenedor no viajaba directo a Chile: lo enviaban a las islas de Curazao o Jamaica y desde allí la redirigían a Chile. Y como importadores utilizaron a “Salfa” y “Emasa”, identificadas como compañías “confiables”.


Puerto de San Antonio

En estas operaciones participaban dos miembros de la banda de Alcaíno: Fernando Hernández viajaba a Panamá a comprar los cigarrillos y Nelson Lara proveía la información de la ruta del barco, los documentos y realizaba gestiones con funcionarios de Aduanas para que el contenedor no fuera fiscalizado. Una vez desaduanado, el contenedor era llevado a un galpón en el Camino Lonquén (San Bernardo), donde los cigarrillos se comercializaban clandestinamente.

Otra ruta usada por la banda de Alcaíno era el Paso Cardenal Samoré, en Osorno, para lo cual contaban con ayuda de transportistas de Argentina. Una vez que el camión estaba en marcha hacia Chile, Alcaíno se contactaba con Nelson Lara, quien hacía los contactos con funcionarios de Aduanas, enviándoles mensajes de texto con la patente y hora de salida del vehículo que transportaba el contrabando.

La investigación policial también descubrió que la organización delictual, con la complicidad del aduanero Avilés Trigo, se apropiaba de mercadería que se encontraba incautada en galpones de Aduanas por ser falsificada, infringiendo la ley de propiedad industrial. Entre los productos había perfumes, carteras, relojes y zapatillas imitación de marcas de lujo, todo lo cual debía ser destruido.

En la reconstrucción de la operación delictual, la PDI determinó que el aduanero Cristián Avilés no solo modificó la notificación judicial y el acta de destrucción de las especies, a cargo de la empresa Logística Ambiente Sano Limitada. En los hechos, Avilés se habría coludido con los dueños de esa empresa -Karen Maulén, Mauricio Rivera y Héctor Valenzuela- y en vez de eliminar las especies, éstas fueron llevadas a distintas bodegas en Santiago.

Pero los contactos de los contrabandistas se extendían más allá de la Aduana de San Antonio. Los peritajes policiales detectaron vínculos con funcionarios de Aduanas de Punta Arenas, Los Andes e Iquique, donde habrían utilizado estos mismos métodos para ingresar al país productos sin pago de impuestos.

A pesar de las evidencias entregadas por la Fiscalía, la Corte de Apelaciones de Valparaíso dejó a Miguel Alcaíno y a Nelson Lara solo con arresto domiciliario nocturno; y a Cristián Avilés Trigo con prisión preventiva. Pero como al aduanero se le otorgó el beneficio de una fianza de $7 millones, suma que su esposa canceló, de inmediato recuperó su libertad. Avilés se desempeñaba como fiscalizador en San Antonio desde enero de 2011. A pesar de que su sueldo era de $691 mil mensuales, era propietario de una gran casa en Santo Domingo y de dos vehículos de doble tracción. Solo por su complicidad en la apropiación de mercadería falsificada incautada, recibió $2 millones.
CIGARRILLOS EN EL NORTE

A fines de enero de 2016, el asesor de la dirección nacional de Aduanas, Juan José Pérez Cotapos –quien además es abogado integrante de la Corte de Apelaciones de Valparaíso- entregó una carilla titulada “Informe de gestión enero 2016”. Allí el asesor enumeró algunos de los problemas del servicio: “Arica: propiedad intelectual y contrabando”, “Asesoría por contrabando Aduana de San Antonio”, “Aduana de Iquique: documentos no cumplidos, cargos por faltantes de inventarios, deudores incobrables”.

Lo que Pérez Cotapos enunció en su informe sobre la Aduana de Iquique no era novedad: el inventario de cigarrillos es uno de los más difíciles de controlar en la Zona Franca. De hecho, en 2015 una denuncia interna dio paso a un sumario -aún en curso- a cuatro fiscalizadores del servicio por sospechas de que habrían certificado la salida de tres millones de cajetillas de cigarrillos desde la importadora Saint Patrick (entre 2013 y 2015). Los cigarrillos desaparecieron, pero nunca fueron exportados a otro país, como aparecía en los documentos de la empresa autorizados por los aduaneros.

El representante legal y fundador de Saint Patrick es Leonardo Solari Alcota, ex presidente en dos periodos de la Zona Franca y conocido empresario del norte, donde además figuró como presidente local de la Fundación Augusto Pinochet.

Solari Alcota enfrentó un juicio en 2006 por supuesta infracción a las normas de propiedad intelectual, según acusó la tabacalera Philip Morris. Fue condenado en primera instancia y luego absuelto por la Corte de Apelaciones de Iquique. CIPER intentó contactar a Solari, pero en su empresa dijeron que estaba en viaje de negocios fuera del país, junto a la plana mayor de Saint Patrick. Tampoco respondió a las consultas de CIPER por correo electrónico.


Decomiso de cigarrillos.

La investigación de Aduanas indica que parte de esas 3 millones de cajetillas de cigarrillos habrían salido supuestamente de Iquique bajo la fórmula legal “rancho de naves”: productos destinados al consumo de las tripulaciones de los barcos mercantes. Aduanas consultó a la Naviera Ultramar si habían adquirido cigarrillos a Saint Patrick bajo esa modalidad, lo cual la empresa naviera negó, como consta en el documento al que tuvo acceso CIPER (ver documento).

La sospecha es que ese enorme cargamento de cigarrillos, que desapareció de las bodegas de la Zona Franca, en realidad se vendió ilegalmente en Chile. En Aduanas calculan que el perjuicio causado al Fisco es de US$ 7,29 millones, poco más de $5 mil millones. El Ministerio Público inició una investigación aún en desarrollo.

No hay duda de que Aduanas necesita y con urgencia una reingeniería. Pero los cambios se han dilatado. La sorpresiva salida del director nacional, el abogado Gonzalo Pereira, y su reemplazo el 1 de marzo por otro abogado, Juan Araya Allende, es solo el primer paso para poner fin al menos al desorden. Una muestra de ello ocurrió en enero de 2016, cuando se pagaron sueldos en exceso a 1.400 empleados, los que tendrán que devolver esos dineros.

Lo importante está en el Congreso. Una ley que apunta a la modernización del Servicio Nacional de Aduanas y a un cambio total a la fiscalización que hoy realizan sus funcionarios, espera su trámite desde 2015.

LOS SUMARIOS QUE NO CALZAN

El sumario por la desaparición de tres millones de cajetillas de cigarrillos desde los galpones de la Zona Franca de Iquique, tiene bajo investigación a cuatro funcionarios de Aduanas. El proceso se inició en 2015 y aún no tiene resultados. Una lentitud que contrasta con el monto de la evasión tributaria que ese ilícito provocó: $5 mil millones.

Y es posible que el sumario termine sin responsables y sin sanciones. Una situación que ya se vivió con los 1.400 kilos de cocaína que viajaron desde Chile a Francia en un camión que participó en el Rally Dakar 2014. El vehículo fue revisado por funcionarios de Aduanas antes de partir desde Valparaíso, pero el sumario no pudo establecer responsabilidades.

Lo mismo ocurrió en 2014, cuando la Aduana peruana alertó a su símil ariqueña tras haber detectado a chilenos que viajaban a ese país a comprar oro en lingotes. A pesar de la advertencia, un fiscalizador dejó pasar cuatro lingotes de oro sin pago de impuestos. El sumario de Aduanas terminó con la absolución del sospechoso.

No corrió la misma suerte el aduanero de Arica, Alfonso Labarca, quien cumple sentencia de cárcel. Este ex guía de perros antidrogas y ex operador del camión scanner de la Aduana de esa ciudad, que se utiliza para detectar narcóticos y contrabando oculto, aceptó $3 millones de coima por dejar pasar un vehículo con cocaína procedente de Perú.

CIPER solicitó al Servicio Nacional de Aduanas -por Ley de Transparencia- los procedimientos disciplinarios iniciados y terminados entre 2010 y 2015. Aduanas respondió que fueron 286 procedimientos, pero se negó a informar el desglose por cohecho y delitos aduaneros.

La cantidad de sumarios que descubrió CIPER en otro archivo de Aduanas es distinta, aun cuando se refiere a un período menor: 326 sumarios administrativos entre 2011 y 2015. Solo ocho de ellos se originaron en la recepción de coimas (cohecho), siete por tráfico o tenencia de droga y 10 por contrabando.







vìa:
http://ciperchile.cl/2016/03/23/la-aguda-crisis-de-aduanas-facilita-evasion-contrabando-y-narcotrafico/

Economìa: Patriotas del nuevo orden mundial corporativo...En este episodio Max y Stacy no se preguntan qué pueden hacer las empresas por ustedes, sino qué pueden hacer ustedes por sus empresas. Comentan cómo las multinacionales y los políticos aumentan los costos para los consumidores y restringen la competencia.



En este episodio Max y Stacy no se preguntan qué pueden hacer las empresas por ustedes, sino qué pueden hacer ustedes por sus empresas. Comentan cómo las multinacionales y los políticos aumentan los costos para los consumidores y restringen la competencia. En la segunda parte, Max y Stacy continúan su conversación con el antropólogo y catedrático de la Escuela de Economía de Londres David Graeber, con el que hablarán sobre su último artículo ‘Cansados de la desesperanza’.

TODOS LOS EPISODIOS: https://actualidad.rt.com/programas/k...

Brasil: Um desastre ambiental está prestes a acontecer - "Barre a barragem. Mantenha o rio Tapajós vivo!".....Greenpeace Brasil



Um desastre ambiental está prestes a acontecer e não podemos ficar calados. O Tapajós é um dos últimos grandes rios da Amazônia livre de barragens. Mas, se depender do governo brasileiro, ele terá não apenas uma, mas 43!




A consequência? A extraordinária biodiversidade da bacia do rio Tapajós estará em risco. Espécies como o boto cor-de-rosa, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira estarão ameaçadas. Sem falar da abertura de mais um imenso canteiro de obras no coração da Amazônia, a expansão do desmatamento e a chegada de problemas sociais, como já vimos acontecer em outros projetos, como o de Belo Monte.



Marcando o Dia Internacional das Florestas, o povo indígena Munduruku, que vive e protege o Tapajós há muitas gerações, levou sua mensagem para o mundo: "Barre a barragem. Mantenha o rio Tapajós vivo!"


Há três décadas, os Munduruku lutam contra as barragens no rio Tapajós. Mas eles precisam da ajuda de milhares de brasileiros erguendo suas vozes por um Tapajós vivo. Apoie essa luta.

Essa pode ser a maior briga ambiental atual no Brasil. Ainda podemos parar a barragem do Tapajós, mas para isso vamos precisar fazer muito barulho.

Contamos com você, assine pelo Tapajós VIVO!

Greenpeace Brasil

vìa:http://www.biodiversidadla.org/Principal/Secciones/Campanas_y_Acciones/Brasil_Um_desastre_ambiental_esta_prestes_a_acontecer_-_Barre_a_barragem._Mantenha_o_rio_Tapajos_vivo!