Segundo o diretor geral do sindicato de maquinistas e ajudantes
ferroviários (Semaf), Juan Jesús García Frailes, as causas do acidente
teriam mais a ver com o deficiente sistema de freios que a companhia
espanhola RENFE usa no território galego do que com um erro humano.
Se o comboio sinistrado tivese instalado
o sistema ERTMS a tragédia nom teria acontecido, isso é o que opinam
maquinistas deste sindicato.
"Nom entendo por que o Álvia" que ligava a Galiza
com a Espanha "nom tinha instalado este dispositivo" se perguntam
maquinistas madrilenos da RENFE por ser este sistema mais "efetivo e
automático", fronte ao ASFA, "velho e que incapaz de armazenar com a
mesma precisom informaçom do caminho de ferro, das condiçons de
circulaçom e do próprio comboio".
Aliás, o sindicato de Madrid
acrescenta que o maquinista era um trabalhador experiente que conhecia
bem o trajeto que ligava a cidade galega de Ferrol, no noroeste do país,
com a capital espanhola, pois levava fazendo este percurso desde que em
2011 fora inaugurado polo Ministério espanhol.
Madrid sim, Galiza nom
Na curva da Grandeira, o ponto exacto onde aconteceu o dramático acidente de ontem, a apenas 4 quilómetros da capital da Galiza,
o sistema ERTMS que teria freado o comboio que vinha de Ourense deixa
de estar operativo apesar de a linha continuar a ser de alta velocidade.
Porén, o Governo espanhol sim forneceu os comboios de proximidade de Madrid com este tecnologia.
Lembremos que na Galiza
as organizaçons soberanistas e indepndentistas tenhem demandado
inúmeras vezes ao Estado espanhol a transferência da competência dos
combios para Galiza demanda à que Madrid tem feito sempre ouvidos moucos.
Vía:
http://www.kaosenlared.net/component/k2/item/63991-profissionais-opinam-que-um-outro-sistema-de-freios-teria-evitado-o-acidente.html
http://www.kaosenlared.net/component/k2/item/63991-profissionais-opinam-que-um-outro-sistema-de-freios-teria-evitado-o-acidente.html
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